sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011! Lista de Desejos.

Último dia do ano e minha listinha de “promessas” ainda não está completa. Talvez porque eu não tenha tanta coisa assim para prometer já que me encontro – privilegiadamente – num estado de contentamento sem igual. Enquanto arrumo meu quarto para o Ano Novo, ajeitando coisas, colocando comprinhas fofas no lugar e limpando as lembranças de um passado bom para novas lembranças, volto ao computador e escrevo um pouco sobre meus desejos.

1 - Quero muito mais músicas! Novos discos, novas emoções. Para começar, selecionei discos que nunca ouvi. Quero sentir a emoção deliciosa de uma canção percorrendo por todo o meu corpo. Que 2011 seja o Ano da Música & Shows que tanto amo assistir. Os discos são:


Fernanda Takai – Onde Brilhem os Olhos Teus

Luiza Possi – Bons Ventos Sempre Chegam

Vanessa Carlton – Heroes & Thieves

2 – Yôga! O maior presente que Deus pode me dar. Esta filosofia de vida me arrebatou e me proporcionou alcançar todos os meus desejos. Em 2011, quero dedicar-me de corpo e alma a ele.

3 - Livros! Sim, ler descontroladamente. Muito. Quero bater meu recorde anual, embora eu sei que será o item mais difícil pela falta de tempo. Mas quero tentar. Quero viajar no mundo dos autores que eu escolher e viver suas emoções. Quero que cada livro chame o meu sonho maior e me deixe mais perto de conquistá-lo. Começo 2011 com As Montanhas de Buda.

4 – Viajar! Este ano quero sair mais de São Paulo. Tentar gastar menos com roupa (dificíllimo) para conhecer novos lugares. Primeira viagem de 2011: Paraty!

5 – Moda! Quero simplesmente arrasar. Moda é uma das minhas grandes paixões e 2011 será marcado por muito, muito, muito estilo. Para me inspirar, escolhi a estonteante Heidi Klum. Ela que, além de linda, ama corrida, ama o amor, está sempre sorrindo e sendo feliz. É uma inspiração em todos os sentidos.


Que 2011 seja para mim muito mais que esses cinco itens. E que para você seja muito mais do que enumera aí, na sua lista pessoal.

Mais beijo na boca. Mais oração. Mais risada. Menos reclamação. Mais amor saudável. Mais lingerie sexy. Mais fotografia. Mais frutas e legumes. Menos coração partido. Menos sedentarismo. Mais passeio. Mais papo de bar. Menos rancor. Mais liberdade aos que dizemos amar.

Que os amores verdadeiros sempre fiquem ou que voltem. Que a saudade não faça chorar. Que pensemos sempre da forma mais simples.

Mais revistas. Menos lixo. Mais amor. Menos fofocas. Que os homens sejam mais sinceros. Que as mulheres sejam menos chatas. Mais endorfina. Menos drogas.

Mais, muito mais vida. Pulsação. Vibração!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Discos da Década. Minha Década.


Mais uma década se vai. E como acontece com todas, passamos a definir como X ou Y, como a que revelou X pessoas ou ditou um N tipos de comportamento. Os anos 00, como vamos chamar daqui a alguns anos, foram os anos da minha juventude mais fresca. A década dos meus 20 anos.

2001, 19 anos -- O mundo ainda era por demais escuro e sem muitas perspectivas. Não sentia segurança em nenhum aspecto. Meu rosto era tomado por acnes, meu cabelo não era o tão admirado de hoje e minha intelectualidade estava dando os primeiros passos, embora eu já notasse uma rapidez de raciocínio incomum nas garotas de minha idade. O 2º ano da Faculdade de Jornalismo foi marcado por boas amizades (Isabella e Adriana, principalmente), um amor doente que foi embora e um novo que encheu meu mundo de luz e me mostrou que um homem pode amar uma mulher e deixá-la linda de tanto amor. Luís Fernando. Conheci as grandes amigas Fernanda La Salye e Daniela Gusmão. Foi o ano que fui morena pela primeira e única vez. (Música do Ano: Se No Te Hubiera, Christina Aguilera)


2002, 20 anos. Foi o ano que passei mais tempo dentro de uma biblioteca. O desafio era ler dois livros por semana. Vivi também grandes aventuras com o amigo Sinval Aragão. (Música do Ano: Somente Teu, Senhor, Leonardo Gonçalves)

2003/2004, 21/22 anos. Mais segura, comandei um programa de rádio que foi uma das grandes experiências da minha vida. Amo todos profundamente e tenho cada lembrança guardadinha no meu coração. Gladys Arouca, Jonas Pinho, Carlos Bassi, Zico, Rosinha, Sérgio Borges, Misa Gruber, Ad Ferreira e tantos outros nomes que entraram e saíram dos estúdios da Rádio Musical. Foi o último ano de faculdade. Despedida de um tempo que não sinto saudade. Foi o ano que comecei a sentir o gostinho da liberdade interior. Um fiozinho que encheu meu mundo de esperança. Misa Gruber foi meu grande companheiro e amigo fiel. Saudade de suas macarronadas apimentadíssimas. (Música do Ano: Confessions, Usher)

2005, 23 anos. Bruno Duarte entrou na minha vida para dividir águas e a Fábrica de Criatividade passou e ser a grande paixão de minha vida. Ali, Denilson Shikako, Maria Fernanda Carmo, Felipe Junior, Sidney Santos e tantos outros passaram a ser a minha família. Conheci Claudia Oliveira, onde desenvolvemos poderes de "bruxa". José Junior, coordenador do Grupo Cultural AfroReggae, foi o homem que influenciou incrivelmente quem sou hoje. Integrei o Comitê de Jovens Empreendedores da Fiesp, braço jovem da instituição criado pelo presidente Paulo Skaf. Sim, pai de André Skaf, hoje meu chefe. Foi um ano muito bom como profissional. Cresci muito convivendo com grandes mentes empreendedoras. Cris Miano, Antônio Gonçalves, Sylvio Gomide, Ronaldo Koloszuk, Rafael Marino, Benson, Rodrigo Doria, Katy Corban, entre tantos outros. (Música do Ano: Na Tua Rua, Ana Carolina)

2006, 24 anos. A partir daqui, tudo foi diferente. Considero o ano que tornou minha vida perfeita. Tornei-me um anjo, com minha amiga Hermínia Pires, e passamos a ter uma identidade secreta. Foi o ano de desafios na Fábrica de Criatividade, mas o ano que nos uniu como nunca. Mafê e eu ouvimos Michael Jackson até cansar (Música: Billie Jean, Michael Jackson)


2007, 25 anos. Simone Sarmento foi minha companheira fiel. Horas a fio filosofando sobre tudo o que podíamos. Ano em que ela me apresentou alguns conhecimentos que mudaram minha vida. Ano que me apaixonei por Fabiano Jureczek. O que senti por ele me fez crescer muito. Descobri a frase que se tornou meu mantra: o amor é o que o amor faz. (Música do Ano: Iris, Goo Goo Dolls)

2008, 26 anos. William Ribeiro me abriu o mundo da música eletrônica. Como resisti mudar de vida! Mas foi um dos passos mais incríveis que dei. Ramilson Maia, Mad Zoo e Fernando Castro integraram minha rotina. Delícia de viver. O disco IN SAO PAULO tornou-se minha paixão, entre outras cositas relacionadas. (Música do Ano: Music Fellings, Ramilson Maia e Fernando Ferds)

2009, 27 anos. Mudança de trabalho. Época difícil demais profissionalmente. Mas ganhei o queridíssimo Antônio Neto e nossos chás com rosca foram refrigérios numa época difícil de aceitar. Com Filipe Vicente, quase vivi a maior experiência de minha vida: ver o show de Michael Jackson em Londres. Com Filipe, desde 2005, vivi muitas, mas muitas coisas incríveis. Hoje é uma das pessoas sem as quais não sei viver. Foi também o ano que Rafael Dalmo invadiu meu mundo. Sem convite, completamente forçado. Mas sem dúvida uma invasão que rendeu bons momentos de risadas, provando que o amor dos meus sonhos é possível. Ainda vou viajar em cima de um trem de carga (Música do Ano: Nossa Música, Vanessa da Mata)

2010, 28 anos. Meu grande motivo para dizer que este ano valeu a pena é estar onde estou hoje. Amo meu trabalho, tenho liberdade para me vestir, ser quem sou e sonhar com muito mais do que minha imaginação alcançou. Este ano foi incrível, em todos os sentidos. Viajei, cantei, fui aos melhores shows e peças, comprei tudo o que quis e fui feliz cada segundo, até quando não fui. Voltei ao yôga e ganhei amigos especiais (Mariana Beluco e pessoal da Unidade Berrini do Método DeRose). É o ano que fecho ciclos importantes – alguns que doem muito – mas um ano que me sinto em paz. Pela primeira vez, 100% em paz. (Música do Ano: Encontro, Maria Gadú)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Shakira. Sale El Sol. Quando Menos Se Espera.

Filipe Vicente já me avisou que vou assistir ao show da Shakira. O que pode ser uma grande notícia para muitas pessoas, não é para mim. Não gosto do som dela. Adoro seus cabelos rebeldes, seu corpo é escultural e ela dança muito bem – acho que o único videoclipe que assisti muito dela foi Beautiful Liar, porque ela arrasa e deixa a Beyoncé no chinelo. Fora isso... Shakira é... Ok!

Sale El Sol. A música tema é linda. Escrita pela própria Shakira, alguns trechos me encantam. “De tanto somar, perdi a conta. Porque um e um não são sempre dois”. “Tanto quero te beijar que me doem os lábios”. A baladinha é gostosa demais. É a melhor música para mim. Antes de Las Seis é outra que me deixa calminha. Embala muito deliciosamente e sua letra tem trechinhos muito bons. “Não seja tão estranho, duro como uma pedra, se te mostrei pedaços da pele que a luz do sol ainda não tocou/ E tantos sinais que nem eu mesma conhecia/ Te mostrei a minha força bruta, meu calcanhar de Aquiles, minha poesia”. “Se você me vê desarmada, por que lança os seus mísseis?/Se já conhece os meus pontos cardinais, os mais sensíveis e sutis”.

Como não curto ritmos latinos, o restante não me agrada, mas reconheço o bom resgate aos sons de sua etnia: merengue (Loca; que achei chata), salsa (Addicted to You; das que não gosto é a que mais me agrada por ser limpa) e reggaeton (Gordita, a que cheguei a odiar). Islands é a que mais me alcança das agitadas, talvez pelos elementos eletrônicos. Embora Sale El Sol tenha sido muito bem aceito pela crítica, não é o disco que vai tocar muito no meu Ipod. No geral, achei que muitos ritmos se misturaram num só álbum.

Pensei nas razões para dedicar um post a Sale El Sol e cheguei à conclusão que é devido à música tema. Depois de dias muito bons no Rio de Janeiro, com um sol lindo e um mar arrebatador, entendi o que ela disse. Realmente, quando menos esperamos sai o sol. E deixar que seu brilho nos irradie, por mais apegados que estejamos às sombras – mesmo sem perceber – é a melhor maneira de deixar que o novo tome o seu lugar. E não adianta o quanto não aceitemos ou tentemos deixar tudo como está. Se a vida quer, deixe. O mais importante sempre é não impedir o curso do rio de sua vida. Ouvindo Sale El Sol, deitada, num cantinho do Arpoador, fazendo de meu próprio tênis um travesseiro, meditei olhando o mar batendo nas pedras. Cena linda que ensina sem falar.

Lo que Más encerra para mim. Outra romântica que expressa algo comum. Quer queiramos ou não, mesmo que seja tudo o que mais queríamos, às vezes é importante saber largar.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Clipe de Hold My Hand. Michael Jackson.


Exatamente aos 25 segundos, um arrepio profundo subiu dos meus pés, percorrendo todo o meu corpo. Não acreditei que pudesse ficar tão sensível. O clipe de Hold My Hand acaba de ser divulgado no site oficial de Michael Jackson e a seleção das cenas me emocionou. Simples como a canção, a mensagem foi passada com homenagens de fãs, bailarinos, do próprio Akon e de personagens que encenam o cotidiano, valorizando momentos em que o ato de dar as mãos nem sempre é sentido. Se eu acreditasse em vida após a morte, diria que MJ participou do clipe. De verdade! Os momentos em que o astro aparece evocam uma energia em arrepios incomuns. Mas não acredito e não estou exagerando meu amor por ele. O que acontece no clipe de Hold My Hand é que a sensibilidade de seus editores, dirigidos por Mark Pellington, se sobrepõe a tudo. Eles não só conseguiram colocar as imagens de Michael no momento certo, como escolheram os gestos certos. A famosa abertura de braços, ao alto, e a leve inclinação de seu corpo para frente é uma posição/postura tão característica quanto o moonwalker. Crianças, bailarinos, gente comum, tudo tão Michael Jackson. Amei um dos takes finais, quando uma bailarina executa um pirouette sozinha, no espaço do angar, no minuto 3’23. Deu a sensação de que não importa onde, nem com quem, o amor à dança e à arte, tão evidentes em toda a trajetória de MJ, vai ser a inspiração de muitos jovens para sempre. Belíssimo!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Minha Sala de Música. Taylor Swift.

Parece que vou ficar dias aqui. Não quero falar mais do que devo, pois tenho medo que tudo se torne ainda maior. Meu coração está transbordando e o que se esparrama dele é quente e espesso. E eu fico a todo o instante lembrando uma frase da doce Taylor Swift numa entrevista que li recentemente: “uma dor só vale a pena se virar uma canção”. Estou tentando fazer com que tudo o que estou sentindo se torne algo maior, mais bonito e que nada torne meus dias menos interessantes ou felizes.

Depois que li tal frase, fiquei curiosa sobre a carreira de Taylor Swift. Achei maduro demais a compreensão da moça sobre a (in)utilidade dos momentos offline que invariavelmente vivemos. Confesso que não gosto muito de cantora ou cantor que tem esse timbre meio Disney, mas mesmo assim decidi conhecê-la de coração aberto. Speak Now seria uma boa maneira de começar porque o disco está quentinho. O terceiro álbum é todo escrito por Taylor. São letras que expressam seus sentimentos e vivências – e para quem acompanha sua vida e carreira, dá até para saber sobre o que ou quem a loira está falando.

O primeiro single lançado, Mine, é uma canção fofa, sobre um tema atemporal e nada restrito aos adolescentes: amor não correspondido. E nesta canção, Taylor pergunta: “por que é que nós damos uma chance ao amor se ele nunca dura?”. Pergunta muito pertinente, afinal. Em If This Was a Movie, ela conta sobre um amor ao qual não soube dar valor. Letra honesta e melodia muito gostosa. É uma das minhas duas preferidas. As mais adolescentes, The Story Of Us e Better Than Revenge são as faixas menos interessantes, agitadas a proporções enjoativas. Foi o momento que notei que sua música é jovem demais para os meus ouvidos – ainda. Já Back to December é uma belíssima balada. Minha segunda preferida. A letra sincera – pelo visto contando uma história real – dá aquela peculiar vontade de colocar a música no repeat. O álbum deluxe traz essa canção também em versão acústica.

Se a indústria da música já aceitou que o mercado de compra de discos não é mais o mesmo, na semana de lançamento de Break Now um milagre aconteceu. Que tal 1.047.000 cópias vendidas? Cópias físicas! Os downloads passaram de 2 milhões.

Entender o processo de criação de Taylor me fez gostar de ficar mais tempo na minha sala de música. Posso falar sobre o que eu quiser em meus textos, de forma clara ou em códigos, e pensar que por mais que muitas vezes me leiam – no caso dela, a escutem – ainda posso sentir como se tudo que eu coloco aqui, morresse aqui, e ninguém estivesse a me observar para me julgar.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Minha Sala de Música. Joss Stone.


Uma interessante maneira de suspender emoções é mergulhar em algum assunto que você ama. No meu caso: música. Escolho um nome e vou fundo. Analiso letras, ouço músicas, estudo referências e leio histórias. Não é apenas uma estratégia para não viver minha vida por alguns instantes. Talvez seja viver a minha vida dentro de um lugar mais seguro. E este lugar, dentro de mim, eu chamo agora de: minha sala de música. Não perturbe. Não entre sem bater.

Enquanto Dusty Springfield se entrega em The Look of Love, invado a vida de Joss Stone. Dusty é uma de suas inspirações – que difícil isso, não? Talvez por ser branca com voz de negra como Joss, ou talvez por cantar letras tão sentidas. Em Joss Stone, uma das coisas que mais curto, além da voz m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a, são as letras. Quando não sabemos explicar um sentimento, ela sabe. Em versos curtos, nossas complexas sensações são jogadas na mesa. Uma música forte para mim é o grito de liberdade em Right To be Wrong:

"Estou entrando no grande desconhecido/ Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado ... Já me seguraram por muito tempo/ Eu tenho que me libertar para finalmente respirar/ Tenho direito de errar/ Cantar minhas próprias canções/ E posso ficar desafinada/ Mas com certeza me sinto bem assim ... Eu não posso retornar, estou numa missão/ Se você se importa, não ofusque minha visão/ Me deixe ser tudo o que posso ser/ Não me desmotive com negatividade/ Qualquer coisa lá fora que está esperando por mim/ Eu estou indo disposta a enfrentar."

Stone é a artista mais jovem a chegar no primeiro lugar da parada britânica. Os quatro bem sucedidos álbuns não deixam a desejar em nada. Voz, arranjos, estilo – conseguindo variar sem se perder – e até a parte gráfica arrebata. Sendo a grande novidade do R&B do novo século, Stone tem o reconhecimento dos grandes ídolos do passado. A moça já dividiu o palco com James Brown, Stevie Wonder, Rolling Stones, Elton John, Patti Labelle, Mavis Staples, Donna Summer e Smokey Robinson.

Raro em quase todos os artistas muito jovens, suas reflexões são incrivelmente precoces. Os resultados dessas catarses – catarses onde faltam talvez até experiência de vida – são belíssimos. Reproduzo uma de suas falas: “Por que eu vou passar a vida procurando pelo amor incondicional de um humano, sendo que é a música que é incondicional”. Aqui, cito a canção Girl, They Won’t To Believe It, uma resposta às negações quanto à sua vontade de ser cantora – que, no caso, foi há muito, mas muito tempo, porque aos 16 anos a loira já era um estouro.

"Peguem uma nuvem, mas vocês não podem me prender/Eu finalmente encontrei algo doce através dos amargos da vida ... Tudo o que preciso é um beijo de uma melodia."

Esse texto poderia render uma semana inteira de trabalho e ainda haveria sentimentos. É bom demais encontrar alguma coisa para nos amparar quando os sentimentos querem dominar a razão, ou abrir um buraco na alma para guardar alguma coisa que não pode ser guardada. Finalizo com a letra de Snakes & Ladders:

"Isso não parece um carrossel?/ Onde o mundo todo está correndo/ Mas quando para, você percebe que você ainda está onde começou/ Eu preciso de um pouco mais do que isso/ É hora da gente encarar os fatos."