sábado, 26 de março de 2011

VIPs. Wagner Moura. Mente em Busca de Si Mesmo.

Não sei se VIPs será um sucesso de bilheteria. Quem normalmente determina o sucesso de um filme – penso eu – são os primeiros que vão assistir e repassam para os amigos, amigos de amigos, Blogs e assim vai. É que VIPs tem algumas sutilezas difíceis de serem captadas e um viés que nem todo mundo gosta, a mente do personagem e não o personagem em si.

Wagner Moura arrebenta. Óbvio. Sua imagem prende a atenção e quando se nota o filme já acabou. O ritmo é um pouco lento. Os golpes vividos na vida real por Marcelo Nascimento da Rocha não são todos mostrados. Nem metade deles. Mas isso eu já sabia. Porque tive que fazer uma matéria sobre o filme semana passada para onde eu trabalho, fui para o cinema consciente do que eu ia encontrar, e talvez por isso eu tenha gostado. Então, aos que não leram muito sobre o filme antes de ir, vai a dica:

Os roteiristas Thiago Dottori e Bráulio Mantovani destacaram no personagem sua constante busca por si mesmo, por seu sonho, o que o faz se passar por outras pessoas. Ou seja, o foco está muito mais nos possíveis motivos de Marcelo ter se tornado um mentiroso – e seus dramas e medos – do que em suas histórias inventadas. Quem tiver curiosidade para saber sobre os golpes é melhor recorrer ao livro VIPs – Histórias Reais de um Mentiroso, de Mariana Caltabiano.

Marcelo Nascimento da Rocha foi preso em 2011 depois de ter se passado por Henrique Constantino, filho do dono da Gol Linhas Aéreas. No Recifolia, Marcelo viveu dias glamurosos na pele do empresário, desfrutando os prazeres de uma vida VIP. Camarotes, belas modelos, amizade com artistas. Sem desembolsar um único centavo, Marcelo teve à disposição jatinho e helicóptero – uma farra que custou cerca de R$ 100 mil. Ao todo, foram 16 identidades adotadas, entre elas guitarrista da banda Engenheiros do Havaii, produtor musical, campeão de jiu-jitsu, policial e até líder de facção criminosa PCC.

Vale a pena assistir, de verdade. E melhor será se tentar entender os mistérios de uma mente em constante busca por um encaixe, por uma aceitação, dos outros e de si mesmo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sara Bareilles. Kaleidoscope Heart. Em Boa Companhia.


Gosto muito dessa garota. Muito! O primeiro contato que tive com o som de Sara Bareilles foi via Youtube. Gravity é uma de suas músicas mais bonitas. Ouvi muito vezes mil. Lembro que fiquei muito feliz quando vi seu disco Little Voice (Epic, 2007) na Livraria Cultura. Até então, era um item importado e bastante caro. Claro, ali, tão disponível, comprei na hora e foi uma das trilhas sonoras em 2008. Lembro de sentir saudade ao som de Sara, da disciplina de estudar horas em vários cafés enquanto o trânsito sufocava a cidade. Muita lembrança...

Sara Bareilles lançou Kaleidoscope Heart (Epic, 2010) em setembro do ano passado mas só o ouvi todinho agora. O disco só confirma meu carinho. É o tipo de álbum perfeito para ouvir sozinha, em boa companhia de si mesmo, no carro, trabalhando, lendo, ou qualquer outra atividade feliz, animada.

Quando saiu, Kaleidoscope Heart foi para o primeiro lugar nas paradas norte-americanas. Detalhe: a californiana desbancou Eminem nas paradas da Billboard na semana de estreia. Façanha significativa, pois Recovery estava ainda bombando. A moça vendeu 90 mil cópias. Por aqui ela não é muito conhecida – ainda. Mas é muito querida por quem a conhece.

Love Song, do álbum Little Voice, foi a música que a lançou. Por esta canção, Bareilles recebeu duas indicações ao Grammy Awards 2009. Além de suas próprias composições, a moça gosta de fazer versões de canções conhecidas. Fez bonito com Yellow, do Coldplay e Single Ladies de Beyoncé.

Kaleidoscope Heart foi o disco do meu dia feliz. Gonna Get Over You é uma delícia. Sugestão para quem quiser boa companhia para planejar uma viagem, por exemplo. Não sei. As possibilidades são inúmeras. Mas desfrute, só isso.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Seal em São Paulo. Sexy. Sonho de Ser Heidi Klum.

Sei que tem muitas pessoas que não concordam com o que vou falar, mas eu verdadeiramente acho o Seal um homem muito sexy. Quando o show dele começou, entrei em transe. Primeiro: ele abriu cantando “If I’m Any Closer”, o que me deixou muito feliz, porque assim que “Commitment” saiu e escrevi uma pequena resenha sobre o disco no meu Blog, previ:

“Commitment abre com “If I’m Any Closer”, para mim a mais sexy do disco. Se rolar uma turnê, é a música que deve abrir o show e que fará a platéia delirar.”

Não é por nada, é que sentir uma canção a ponto de entendê-la e entender quem a cantou ou compôs dá uma sensação de entender a vida, as sutilezas que faz tudo mágico ou significativo.

Seal andou para lá e para cá, gesticulou, tocou nas pessoas que tentaram tocá-lo. Nunca tinha visto uma apresentação do britânico. Logo, não imaginava o quão performático ele é. O transe não passou. Meus gritos em grave – é que tenho uma voz relativamente grave que não me permite gritar como uma mulher comum – saiam como uma declaração de amor. A ele, à paixão que ele canta, ao biotipo que ele tem. Sim! O Seal é a personificação do que sonho para mim. Cada frase que ele cantou me fez acreditar ainda mais que o sonho do amor não é só um sonho, por mais difícil que seja hoje em dia. Saí romântica demais de seu show.

“Commitment”, álbum lançado em setembro do ano passado, belíssimo, belíssimo, belíssimo, é dedicado à modelo Heidi Klum, esposa do cantor. “Secrets”, primeiro single lançado, tem um dos videoclipes mais bonitos que eu já vi. O show não se concentrou neste disco. A maior parte das canções apresentadas foram sucessos como Killer, Crazy – que elevou a casa lotada à décima potência - Kiss from a Rose, Loves Divine – que me fez chorar -, The Right Life e Amazing.

Em muitos momentos, ali, pensei em meus sonhos de amor. Deixei de lado toda a modernidade que me cerca e que me faz pensar que qualquer coisa é mais atraente que uma relação a dois. Aquariana típica. Mas ali me senti tocada por um sonho fantasioso, talvez. O de um amor como eu sempre desenhei. Lembrei de um momento que vivi com uma pessoa, a mais próxima que chegou de meus sonhos, e eu disse para ele “não é possível ter encontrado alguém que se encaixe tanto em tantos requisitos”. O amor é possível. Do jeito que sonhamos. Aconteceu com Seal e Heidi Klum. Eles que compõem a fotografia de meus sonhos.

O show acabou e eu quis ficar ali. Queria gritar o meu grito grave sozinha. Ele voltou para o bis e quase me matou. Cantou “Secrets”. Ele encerrou com “Silence”. O silêncio não pode ser mais barulhento, como ele canta. E o futuro a Deus pertence. Para mim, para todos que desejam amar como Seal e Heidi Klum.

quinta-feira, 17 de março de 2011

John Lennon. Cada Um À Sua Maneira. Amor. Amor.

Algumas palavras salvam o dia. É incrível o poder de alguns textos, de algumas ideias sobre o que somos e o que sonhamos. Despretensiosamente, li este texto do John Lennon. São palavras que eu gostaria de ter escrito. E palavras que sei que se eu tivesse escrito não alcançariam tantos que se sentem como eu, como ele... Que bom que foi ele! Que caia na caixa de todas as pessoas que desejam ser felizes... à sua maneira.

Por John Lennon

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram para nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

Ouvindo: Seal – Get It Together

domingo, 13 de março de 2011

Lea Michele. Oportunidades. Intensidade.

Ops! Quebrou o saca rolha. Consigo abrir o vinho com um pouco de esforço. Sozinha em casa, gosto de saborear um bom vinho ouvindo música ou lendo um bom livro. Enquanto ajeito uns petiscos, ouço “Defying Gravity”, versão cantada por Lea Michele e Chris Colfer, de Glee.

Há alguns dias venho pensando em Lea Michele. Venho ouvindo suas interpretações com ouvidos mais atentos. Não que eu não tenha percebido seu imenso talento. É que meus últimos dias tem me feito pensar no assunto que imagino Lea pensando constantemente: como aproveitar as chances que a vida oferece?

Se eu fico imaginando o que os artistas pensam? Sim, muitas vezes. É que eu amo pessoas empenhadas em seus sonhos. Se noto brilho nos olhos – no caso de Lea, brilho na voz – nasce em mim um grande interesse. Talvez, isso seja uma busca por identidade, pelos incontáveis sonhos que tenho – nenhum deles é virar artista, que fique claro.

Lea Michele preenche todos os espaços. Sabe o que é não deixar uma única frase cantada sem intensidade? Ela quando canta, se entrega de tal forma que é impossível não sentir raiva dela. Raiva? É. Se você está de bom humor é aquela raivinha que leva um sorriso, algo assim: “como ela consegue?”. Se você está meio de mal com a vida e consigo, a raiva é aquela que diz “ela é meio nojentinha”.

Ainda criança, Lea estreou na Broadway, no musical Les Misérables. Depois de outros musicais, conquistou o papel principal de Wendla Bergman, em Spring Awakening, montagem indicada em onze categorias ao prêmio Tony, conhecido como o "Oscar da Broadway”. Em Glee, ela é Rachel Berry, alguém que não consegue passar um episódio sem deixar uma impressão. Não só pelo que canta, também por seu comportamento e pensamentos e, principalmente, pelo o que seu sonho significa e como ela nunca perde o foco.

Quando ela canta a clássica “Don’t Stop Believin’”, original do Journey – que inclusive passa por São Paulo neste mês – é como se uma energia fervente subisse do dedão do pé até o topo da cabeça. Algo muito bom de sentir quando se quer impulso.

Meu copo está quase vazio e ainda estou à procura da descirção perfeita sobre Lea Michele. Ela me faz pensar que a busca de um sonho é isso: aproveitar todos os espaços. Mesmo aquele detalhe que pensamos que nunca será notado. Os detalhes, o vazio, atenção a tudo o que pode passar despercebido.

Tenho pensado em Lea Michele por isso. Até aqui, será que aproveitei cada chance que a vida me deu? Amei com verdade? Toquei a alma de alguém? É o efeito do vinho ou tenho mais vontade de me jogar na vida?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Carla Bruni. Contradições. Muitas Contradições.


Quero abusar do meu direito de ser contraditória. Sentir medo e agir como se eu fosse a mais destemida. Amar tanto uma pessoa e não precisar dela para nada. Ir, quando quero ficar quieta. Ou ficar só porque o desejo de ir me parece tudo. Talvez eu seja assim para sempre. Ou talvez eu fique oscilando entre ser isso ou aquilo. E quero lugares novos, músicas novas. Quero sentir o cheiro do velho e tocar tudo e todos que amo desde sempre.

Depois de anos, tive uma noite insone. Pensamentos, pensamentos, pensamentos. Ma vie, ma vie, como canta Carla Bruni na belíssima La Possibilité D'une Île. Ela tem sido companhia quando preciso de uma música mais intro. Os discos dela me tocam profundamente e me acalmam, principalmente o último, Comme Si De Rien N'était (ST2, 2008), que tem a música citada acima e a minha Déranger Les Pierres:

“Eu quero as mãos frescas do vento/ Eu quero ainda o mal de amar/ O mal de tudo o que é maravilhoso”.

Escrita pela própria Carla Bruni, esta canção é retrato de sua autêntica inquietude. E como me sinto como ela quando quero quebrar todos os padrões. A moça foi por muito tempo o retrato da rebeldia, da liberdade, do sugar a vida loucamente.

“Quero a origem da desordem/ Eu quero acariciar o desconhecido”.

Carla Bruni, entre 1987 e 1998, foi uma das modelos mais bem pagas e fotografadas. Contemporânea de Claudia Schiffer, Naomi Campbell, Christy Turlington e Kate Moss, largou as passarelas para se dedicar à música. Seus três bem sucedidos discos - Quelqu'un M'a Dit (ST2, 2008), No Promises (ST2, 2007) e o já citado - não só venderam bem como foram muito bem aceitos pela crítica. Eles guardam composições que falam dela, de seus amores, polêmicos amores. E gosto muito quando ela fala de seus amores. É intenso, é forte, ela não tem medo de parecer louca.

Ma Jeunesse é Carla Bruni crítica consigo mesma. Ela sente a idade que chega e se pergunta: “Mas minha juventude me olha/ Séria ela me disse: O que você fez de nossas horas?/ O que você fez de nossas horas preciosas? Agora, o vento de inverno sopra". Carla envelhece bem. Como eu espero envelhecer. Ela exala sedução. Suas fotografias tem cheiro de prazer. E hoje, agora e talvez sempre eu busque isso. A contradição de ver os dias passando e eu me sentindo cada vez mais viva.

domingo, 6 de março de 2011

Corrida. Eminem. Dar a Volta por Cima.

No cronometro, 00:00. Aperto o play no iPod. Recovery. Eminem. Para mim, o melhor momento para avaliar um disco é durante uma corrida. E para um agradável treino não há nada melhor que um bom disco. Escolhi Recovery por ser um álbum que retrata uma das coisas que mais gosto: dar a volta por cima. Não pelo prazer egoísta, mas por acreditar piamente na superação, na determinação para alcançar algo. O que tem tudo a ver com uma corrida, pois quando o corpo se recusa a corresponder uma meta, se o desejo de chegar não entra forte o fôlego não sustenta. Eminem deu a volta por cima e as músicas deste álbum inspiram isso.

Torci por ele no Grammy Awards 2011. Indicado em dez categorias, Recovery (Interscope, 2010) é o disco que retrata um novo Eminem. Depois de uma batalha quase vencida contra a dependência de remédios, que o levou à lona em 2007 quando quase morreu de overdose, o cantor trilhou um árduo caminho pra voltar. Não é sem propósito que uma das melhores músicas de Recovery, “Not Afraid”, tenha se tornado quase um hino. Se não se sabe que é de Eminem, é possível sim confundir. “Not Afraid” é a prova de uma mudança de direção. Um caminho que talvez ele nunca tenha trilhado. Quem sabe? A noite não distingue ninguém. Quando encostamos a cabeça no travesseiro todos os nossos medos nos visitam. Eminem canta e seu público também: “Não temo tomar uma posição/ Todo mundo venha segurar minha mão/ Caminharemos essa estrada juntos, através da tempestade/ Em qualquer clima, frio ou quente/ Apenas saiba que você não está só/ Grite se você sentir que tem estado pra baixo também.”

Recovery é o sétimo álbum de estúdio do rapper. Na primeira semana de lançamento vendeu 700 mil cópias. Alcançou a 1ª posição na Billboard 200 e se tornou o sexto álbum consecutivo a alcançar o primeiro lugar nas paradas de vendas nos EUA. Em quatro meses, o álbum havia vendido cerca de 3,4 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos. A mídia gosta de ver alguém cair, mas como é bonito – e preciso destacar – quando alguém se levanta.

Minha preferida é Space Bound. Ela me eleva. Enquanto toca eu não sinto o chão. Corro, corro, e meus pensamentos fogem. E isso é o mais incrível na música. A canção certa é capaz de fazer sua vida mudar de rumo. E é sempre um rumo que busco enquanto corro. A mente se expande, os sentimentos desligam. Recovery é uma experiência de liberdade sem julgamentos, porque ninguém mergulhou tão fundo quanto Eminem.

Quem ainda não ouviu, ouça. Mesmo quem não gosta do gênero – embora o disco esteja mais melódico. Perceba “Love the Way You Lie”, que ele canta com a Rihanna, que a propósito ficou cinco semanas em primeiro lugar no mais importante ranking da Billboard. Sinta “No Love” – linda – , “Going Through Changes”, “25 to Life” e “You’re Never Over”, uma homenagem ao rapper Proof, morto em 2006.

Autocrítica. Erros. Volta. 80 milhões de discos vendidos no mundo. Cronometro. Meu tempo está acabando e percebo uma energia diferente. Um vigor, uma leveza. Tudo é novo depois de uma corrida. Ou seria depois de ouvir um bom disco? Prometo melhorar o meu tempo no próximo artigo.

(Escrevi este artigo para a Rede Brasil Diário www.saopaulodiario.com)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Glee: The Music, Vol. 5. Músicas Inéditas. Vício.


Um dia desses, mesmo tendo respirado fundo mais de cem vezes, não resisti: comprei todos os discos do Glee. Sim, sou mais uma alucinada pela série. E não tem como ser diferente, não?

A grande novidade para nós, fãs, é que na próxima terça-feira, 8, chega às lojas o sexto álbum Glee: The Music, Vol. 5. Como de costume, o disco traz as versões cantadas na série, entre elas Thriller e P.Y.T., de Michael Jackson, além das inéditas Loser Like Me, que tem versinhos escritos em co-autoria por Britney Spears e Pink, e Get It Right. Um pouco mais pesado, este volume tem arranjos mais voltados para o rock. Não menos interessante, revela uma turminha menos teen.

As tracks são:

1. Thriller/Heads Will Roll (Michael Jackson/Yeah Yeah Yeahs) -- O mash-up é lindo, animado, retrato fiel de Glee.
2. Need You Now (Lady Antebellum) -- Meio sem graça… A única que não gostei.
3. She’s Not There (The Zombies) -- Solo de Cory Monteith, a música ficou mais encorpada com todos os vocais.
4. Fat Bottomed Girls (Queen) -- Forte, imponente, umas das melhores.
5. Pretty Young Thing (Michael Jackson) -- Minha preferida! A voz do Artie Abrams é muito, mas muito bonita. Ele faz duo com Mike Chang.
6. Firework (Katy Perry) -- Muito melhor que a original. A Lea não existe!
7. Baby (Justin Bieber) -- Nem Glee salva essa música. Muita preguiça dela… Ok. Está melhor que a original.
8. Somebody To Love (Justin Bieber) -- Música boa, mas não me encanta. Nem essa, nem a original.
9. Take Me or Leave Me (Rent) -- Belíssima! Duo de Lea Michele e Amber Riley.
10. Sing (My Chemical Romance) -- Estilo Glee, muito bonita. Não fica melhor que a original, mas está bonita.
11. Don’t You Want Me (Human League) -- Adoro os resgates que Glee faz. Essa música é clássica e ficou muito bonita com Lea Michele e Cory Monteith.
12. Do You Wanna Touch Me (Joan Jett) -- É a interpretação “audível” menos legal de Gwyneth Paltrow, mas ficou muito boa.
13. Kiss (Prince) -- Duo de Gwyneth Paltrow e Matthew Morrison. Suspeito, a voz de Morrison é muito boa, quase nunca ele erra.
14. Landslide (Dixie Chicks) -- A canção ficou leve na voz de Paltrow. Mais bonita que a original.
15. Get It Right -- Feita sob medida para Lea. Admiro demais a forma como a moça se entrega às canções. Ela nunca deixa nenhum espaço. Linda interpretação.
16. Loser Like Me -- Animadíssima, porém sem grandes diferenciais

Quem não se entregar à folia do Carnaval e passar por uma loja de discos não deixe de comprar. Glee é obra prima.

P.S. A Sue está incrível na capa. Que carinha adorável a dela. A-d-o-r-o!