Imagino que na época do futebol arte era muito mais inebriante assistir a um jogo da Seleção Brasileira. Minha experiência, a salvar pela companhia, pelas risadas, pelos ingressos esquecidos e a correria para buscá-los a tempo, pelas pessoas que se empolgam a xingar o técnico com tanta fúria e, claro, pelos dois gols do Luís Fabiano, teria pedido meu ingresso de volta. E que ingresso caro.
Mas, como toda boa brasileira, mesmo xingando, ofendendo a mãe de todo mundo e reclamando os 90 minutos, não teve como não cantar “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. Uma experiência que temos que passar antes de morrer.
Um estádio de futebol abarrotado de pessoas como eu: que sofrem, que trabalham muito, que sorriem mesmo diante de tristezas e que sabem, como ninguém, ser feliz!
(Everton, meu irmão, meu amigo de infância, meu queridíssimo. Sempre é muito bom estar com ele. É divertido, cuidadoso, inteligente, um conselheiro “daqueles” pela sinceridade, enfim, meu.)