quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Paraty. Show Diogo Nogueira. Presente de Aniversário.

Enquanto tomávamos nosso primeiro café da manhã em Paraty, Filipe leu despretensiosamente um cartaz colado em um muro: 23 de Janeiro, Diogo Nogueira. Não, não poderia ser verdade. Em minha viagem tão planejada de aniversário, no próprio dia do meu aniversário, um show que eu já estava querendo ver. Amei! Desde que Diogo Nogueira lançou Sou Eu, estou vendo datas para assisti-lo ao vivo. Adoro sua voz, sua pele, seu corpo... Perdi o foco. Adoro sua música! O primeiro contato que tive com seu trabalho foi numa fase muito boa e desde então tenho ouvido suas canções com muito carinho.

Depois de um jantar delicioso no Centro Histórico de Paraty, em um restaurante italiano chamado Punto Di Vino – super recomendo – seguimos gordos para a Praça da Matriz. Como se não pudesse ser melhor, assim que chegamos encontramos um lugar perfeito e um minuto depois Diogo Nogueira entrou. Animadíssimo, desfilou canções que o público já reconhece como suas e sucessos do samba que dispensam apresentações.

O set list: Contando Estrelas, Razão pra sonhar, Vestibular Pra Solidão, A Vitória Demora Mas Vem (Que eu adoro!), Da Melhor Qualili (Fofa), o primeiro single do álbum Me Leva e Pra que Discutir com Madame, música que está na trilha sonora de Insensato Coração.

Os clássicos que levaram a galera a cantar muito alto foram: Deixa eu te amar, grande sucesso na voz de Agepê; Lama nas Ruas, Zeca Pagodinho e também um pot-pourri de inesquecíveis sambas enredo. Destaque para os dançarinos que fizeram muito, mas muito bonito no palco – o que nos fez relevar a foto meio breguinha dele sem camisa no telão. Mesmo que o achamos uma delícia, a foto poderia ser outra, não? Mas é claro que é o de menos numa apresentação que é animada do começo ao fim. Ainda rolaram: Tô Fazendo a Minha Parte, Deus é Mais, Tô te Querendo, Amor Imperfeito, além de Malandro é Malandro e Mané é Mané”, sucesso de Neguinho da Beija Flor, imortalizada na voz de Bezerra da Silva.

Showzaço ou não?

O belo já contabiliza algumas grandes conquistas. Um Grammy Latino em 2010 de Melhor Álbum de Samba pelo disco Tô Fazendo a Minha Parte, um VMB (MTV) com o mesmo disco na categoria Melhor Álbum de MPB e colocou um clipe de samba pela primeira vez para concorrer na categoria Melhor Clipe do Ano. Quem levou foi o Restart o que não dá muito crédito ao prêmio, infelizmente. Então, vamos ficar apenas com o Grammy Latino.

Tem show novíssimo a ser apresentado em São Paulo, no próximo dia 5 de Fevereiro, fica a recomendação. O show é bom. Como ele é bom.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cher. Música Belíssima e um Globo de Ouro.

Para sempre Cher. Sim! Adoro a Cher e a reconheço com uma lenda, uma inspiração. Suas músicas incríveis, seus modelitos, suas histórias. Quem nunca cantou muito alto Believe? Quem ousa falar da originalidade de Lady Gaga, gente?! – alfinetada, sim – Cher é tudo! A queridíssima lança You Haven't Seen the Last of Me, que já levou o Globo de Ouro no último domingo de melhor canção. A música é linda, vale a pena. E rola pela web até um remix – não sei se oficial. Aguardo com muita ansiedade Burlesque. A trilha sonora está belíssima. Aos inacreditáveis 64 anos, a cantora, atriz, apresentadora, roteirista, diretora, produtora cinematográfica e musical, estilista, dançarina, empresária e filantropa americana – Ufa – também conhecida como Deusa do Pop, guarda uma fofa estatueta do Oscar, um Grammy, um Emmy, três Globo de Ouro e uma lembrança de Cannes. Como se tivesse nascido sob os holofotes – estreou aos 17 anos – a musa deu uma significativa contribuição à história do pop e não só no que diz respeito à música. Desde os anos 1960, Cher inspira por sua liberdade e, claro, criatividade.

Alguns detalhes: Believe é o disco dance mais vendido da história. Cher é a única artista solo a ter uma canção em primeiro lugar nas paradas da Billboard por seis décadas consecutivas. Em 2005, fez da turnê Living Proof: The Farewell Tour a mais bem sucedida de todos os tempos por uma artista feminina solo. Eu até poderia parar por aqui, mas não quero. You Haven't Seen the Last of Me me deixou pilhada e os dados são incríveis. Em 2008, pela bagatela de US$ 180 milhões, Cher fechou com o Caesars Palace uma série de shows em Las Vegas – que ainda tem ingressos para 2011, fica a dica.

Para encerrar, porque eu já estou ouvindo Believe muito alto, alguns números: 25 álbuns de estúdio, 76 singles, 180 milhões de álbuns vendidos, Considerada uma das "75 Maiores Mulheres da História da Humanidade" pela revista Esquire. Pouco, não? Reinvenção all the time em sua música e em sua imagem. E, sem sombra de dúvida, não posso encerrar sem dize isso, um grande exemplo de beleza, de verdadeira juventude e bom humor. Não tem uma aparição da Deusa em que ela não esteja simplesmente radiante.

Burlesque chega aos cinemas por esses dias! Imperdível.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Amy Winehouse em São Paulo. Quem Mata os Grandes Ídolos?

Algo me impressionou na passagem de Amy Winehouse pelo Brasil: o quanto o ser humano é capaz de gastar dinheiro para ver a decadência de outro ser humano. Não, eu não disse pagar para ver um bom show de alguém decadente, eu disse para ver alguém cair, derrubar um copo de bebida, perder a linha – trocando em miúdos.

Ao ler a crítica do último show da série de cinco apresentações no Brasil que marcou o retorno de Amy Winehouse à cena musical – reportagem do Terra – refleti sobre a falta de amor ao próximo sem medidas. A talentosíssima Amy, hoje um alguém tão pouco capaz de se manter em pé, em todos os sentidos, tem ao lado poucos que realmente querem o seu bem. Como não estive presente, não sei o que foi real ou não, mas a repórter contou ter sido morno um show que não teve copos derrubados, tombos ou qualquer episódio dessa linha. E que, claramente, parte do público esperava isso, gritando quando ela bebia um gole de bebida em vez de gritar quando Amy interpretava brilhantemente alguma de suas canções.

Ela não olha para a platéia. Não interage. Insegurança, recebe apoio constante de sua banda. O mundo interior ruído de Amy Winehouse se revela no palco e a parte mais triste é que mesmo esse arrombo sendo algo tão claro para o seu público, uma multidão insensível é incapaz de brecar sua ânsia de ver a desgraça do outro e não ultrapassar a linha que permitiria que Amy não se afundasse mais. Não estou dizendo que é culpa de quem consome sua arte, mas o papel do admirador é fazer bem a seu ídolo. Não é de hoje que o Universo Pop conta histórias de ídolos que se perderam no mar de suas próprias emoções e também já vimos muitos show lotarem porque o público espera ver alguém cair, desafinar, se degradar na frente de todos. Vale relembrar a recente turnê de Whitney Houston e quantas vezes ela foi vaiada por não cantar mais I Will Always Love You como antes. Que direito tem quem vaia?

Como amante da arte, da música, da cultura, dos grandes nomes que escrevem a história, fico bastante triste quando leio o que li sobre Amy. O direito de qualquer pagante é viver um bom show. Direito que exijo em cada um que vou. Mas não posso ir sabendo de antemão o que vou encontrar e ali, em meu espaço muito bem pago, me comportar como se eu estivesse acima do bem e do mal.

Vi meu ídolo morrer. Michael Jackson foi por anos a fio vítima de um público que se alimenta da desgraça alheia. Com ingresso para o This Is It em mãos, logo após sua morte refleti sobre se eu também não fui mais uma pessoa que fez parte do enorme peso sobre os seus ombros. Antes do artista, ninguém nunca se lembra, está sempre um ser humano cheio de complexidades. No caso de Amy, de dores, profundas dores.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Quem Eu Sou. Sandy. Videoclipe. Fofo!


Que delicadeza! Sandy acaba de apresentar mais um videoclipe de Manuscrito e a além de ter escolhido uma das melhores músicas do disco, o trabalho mostra muita criatividade, beleza e graça. A letra com seu teor filosófico foi facilmente representada nas fotografias em que Sandy se caracteriza 24 vezes! O lúdico roubou a cena e tornou o conteúdo leve, graças à mescla de tantos objetos “velhos” como TVs, rádios, taxímetros antiquíssimos, cofres antigos, entre outras tantas raridades com os brinquedinhos fofos e as fotos com seus fundos coloridos. Tudo com um quê de infância 80’. Adorei a roupa que abre o clipe, regatinha básica branca com um suspensório. Básico. Tudo. Quem Eu Sou é assinada pela própria Sandy e por seu maridinho Lucas Lima. O videoclipe da minha canção preferida foi gravado em Belo Horizonte, sob a direção de Conrado Almada, que também assinou os videoclipes Sutilmente e Noites de um Verão Qualquer, do Skank.

Apaixonei-me por Quem Eu Sou na primeira vez que a ouvi. É a música que mais gosto em Manuscrito claro, por sua letra super eu. Super Sandy, super todas as viagens que a maior parte dos aquarianos adoram fazer. Sandy é aquariana! É a música que nos faz ir para o lugar que mais gostamos: Lua.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Blake Lively Novo Rosto da Chanel. Gerações.

Blake Lively. Hoje, o novo rosto da Chanel. Eleita pelo todo-poderoso Karl Lagerfeld, a atriz de Gossip Girls declarou estar se sentindo como Cinderela, no instante em que calçou os sapatos de cristal. Blake Lively, nome conhecidíssimo pela nova geração, é uma celebridade que não precisa ser descrita. Mas, para a minha geração, quem é Blake Lively?

Californiana, 23 anos, filha de atores, tem uma família bastante envolvida em Hollywood, desde sempre. Cresceu como batista, aos 10 anos fez seu primeiro filme, mas somente depois da série Gossip Girls é que Blake ganhou os holofotes do mundo. Foi uma das atrizes mais jovens a sair na capa da Vogue e foi eleita por um trilhão de publicações como uma das mais bem vestidas de 2010. Embora seu rosto não seja dos meus preferidos – muito clássico, gosto de exóticas - aprecio seus looks descolados, que mesmo com peças clássicas ficam bastante modernos. Ela gosta de mostrar o corpo e adoro isso! É um bom exemplo a seguir para as que gostam dos minis. Lively mostra que corpo bonito é para se mostrar sim, mas sempre com muito bom gosto, claro.

Novos nomes despontam na música e na moda e substituem outros que há pouco tempo gritavam nas manchetes. Tenho acompanhado essas mudanças com um olhar diferente. Um olho, talvez, aqui, na minha geração, e outro na delas, a geração que vem depois de mim.

Há alguns meses, Ana* (nome trocado), uma grande amiga, viveu um conflito interessante. Sua irmã de 18 anos disse que ela está se vestindo como “velha”. Ana, assim como eu, acabou de completar 29 anos. É nítido que estamos nos despedindo de uma época, mas mais nítido ainda é perceber que nem todas as pessoas percebem a mudança em seus gostos e hábitos e começam a se enquadrar nos famosos rótulos. O que se pode vestir ou não aos 30, aos 40 ou aos 50? O que é ser jovem? O que é desta ou de outra geração? Este comentário simples gerou uma crise existencial em Ana que nem em um mês eu conseguiria descrever. Mas reparei...

Como jornalista, é minha obrigação saber o que rola em todas as esferas, mas quem realmente recebe o novo sem defesas? Recentemente, li uma entrevista da Claudia Raia falando sobre isso. “Não tenho medo dos jovens”. E quem realmente não tem se torna um? Olhar para a nova geração e gostar dela é difícil porque implica aceitar que muita coisa mudou e que você está mudando. Quando vejo novos rostos como o de Blake Lively, Emma Watson – linda, linda, linda – Alexa Chung, entre tantas outras, que vejo os efeitos do tempo.

Não acho que o ser eternamente jovem esteja ligado simplesmente ao que você veste. Só que ajuda sim amar as novas musas e aprender com elas e se divertir, brincando de se vestir, de ser diva, curtindo ou dançando suas músicas ou filmes. Eu, já adotei Taylor Swift e Emma Watson de coração. Gosto muito do estilo da Ke$ha – infelizmente, não da sua música – e me divirto com Katy Perry. Reconhecidamente, não me dão 29 anos e adoro isso. Dentro de mim, 24 horas fashionista, não sou o rosto da Chanel – porque nem me identifico com a marca – mas sou o da Cavalera. Amo! E acho que talvez minha juventude será eterna se eu nunca perder o brilho nos olhos diante de uma vitrine. Afinal, o novo é todo dia.

Ouvindo: Shakira – Lo Hecho Esta Hecho

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

De Pernas pro Ar. Sexo. Filme. Sexo.


Não sei o que acontece com os homens, mas com as mulheres eu sei. Nenhumazinha sai da sala de cinema livre de uma pulga atrás da orelha. O filme De Pernas pro Ar, estrelado pela talentosíssima Ingrid Guimarães, faz rir e rir muito, mas faz também a mulherada pensar em sua vida pessoal. Tenho certeza que eu não fui a única!

Ingrid, ou melhor, Alice é uma executiva de uma marca de brinquedos. Ela ama o seu trabalho. As primeiras cenas lembram às que abre o filme O Diabo Veste Prada. Ela se veste com esmero, cuidando de cada detalhe. Quando se despede do marido e do filho, seus passos são firmes como os da mulher mais poderosa do mundo. Para não esquecer onde quer chegar, carrega uma revista cuja capa exibe a empresária do ano. A workaholic, contudo, depois de uma série de acontecimentos complicados ligados ao seu casamento – ou ao fim dele – comete uma gafe daquelas imperdoáveis e, claro, é demitida.

Uma das cenas mais interessantes é quando a egocêntrica Alice bate na porta da gostosona Marcela, vivida pela Maria Paula. Moradoras do mesmo edifício, Alice ofende Marcela em palavras, insinua que a vizinha é a real culpada por sua demissão (aqui tem detalhes importantes que se eu contar tira algumas das boas surpresas do filme, então, a descrição ficará incompleta mesmo) e talvez por todo o mau humor que pairou em sua vida. A discussão das duas traz elementos importantes para o cotidiano de, vou arriscar... 90% das mulheres de hoje. Vale muito a pena entender essa parte indo além do que as risadas podem proporcionar.

Alice entra numa crise existencial e Marcela torna-se sua mentora. O que acontece é uma parceria fenomenal que faz do falido sex shop de Marcela um grande sucesso empresarial. O corre corre de Alice nessa nova empreitada traz cenas hilariantes. Ingrid arrebenta e o filme mostra, como disse minha companhia na sala de cinema, que não há mesmo mulher que não desperte desejos, o que há são mulheres mal cuidadas, ou neste caso, despreocupadas com o tal do sexo.

Como em uma era tão desprovida de encanações e tão cheia de informação ainda há tantas mulheres não satisfeitas sexualmente? O que De Pernas pro Ar me fez pensar é que, mesmo em um mundo tão agitado e cheio de possibilidades como o nosso, as mulheres desistem do sexo muito facilmente. Isso é notável não só pela aparência de algumas mulheres, mas também pela ausência de detalhes estimulantes e tão simples como olhar nos olhos, fazer um carinho com charme ou simplesmente ouvir o que um tem para dizer ao outro – reclamações bobas, porém significantes do personagem vivido pelo Bruno Garcia, marido de Alice.

De Pernas pro Ar vale cada segundo. Pela descontração, pelo incentivo à busca do prazer real, pela Ingrid, pela Maria Paula, pelo Bruno bronzeado e pela trilha sonora que diverte tanto quanto conta sobre o cotidiano de qualquer um. A vontade que dá ao sair do cinema – ainda mais se estiver com a companhia certa – é de fazer o melhor sexo da sua vida.

Ouvindo: All The Lover – Kylie Minogue.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Tudo Pode dar Certo. Sempre!


Feliz Ano Novo! É com essa expressão que o filme Tudo Pode dar Certo encerra. Calma! Não vou contar o final do filme. É que achei bastante coincidência vê-lo justamente no primeiro dia do ano. Tudo Pode dar Certo, filme do adorável Woody Allen, traz reflexões interessantíssimas em um roteiro leve, bem escrito, bastante inteligente e, claro, divertido. Como tudo em Woody Allen, as questões existenciais estão ali. E você vai se encaixar em algum personagem, certamente.

Oh! My God – igual a Janice do Friends - encaixei-me em Boris Yellnikoff! O personagem de Larry David é um senhor rabugento, que insulta todo mundo que acha medíocre. O que acontece é que ele acha todo mundo medíocre. Então, já viu. Mas o sorriso que Boris carrega no rosto quando discute com os amigos temas existenciais ou políticos é o que torna Boris uma figura e tanto. Inteligentíssimo, ele se considera o único a compreender como o mundo é fútil, sem signifcados profundos e como tudo é realmente sem sentido, sem propósito. Como as pessoas vivem suas vidas sem perceber a essência de tudo? Sim! É por isso que me encontrei em Boris.

Um belo dia, Boris conhece Melody (Evan Rachel Wood), mocinha ingênua, feliz e cheia de sonhos. Recém chegada do interior, Melody imagina que Nova York realizará seus sonhos, embora ela se mostre não tão cheia de sonhos assim. E foi isso que me encantou nela. Uma garota que se preenche com muito poucas coisas. E é lindo com ela fala com Boris, como ela não leva a sério sua rabugisse, me fazendo lembrar algumas situações que vivi e pessoas que passaram pela minha vida que me tornaram Melody. E a riqueza da personagem é justamente essa leveza. Ela nunca se ofende! Essa facilidade de ver a vida como algo que pode ser bom sem precisar esperar nada dela. Um phoda-se para as convenções e pressões sociais.

Melody quer um pouco de comida e um lugar para passar poucas noites. O que Boris não espera, contudo, é que a vida muda a partir daí. Mudanças que não sei se ele percebe até que se vê... Ok! Não conto mais. Tudo Pode dar Certo é um grande filme que merece ser visto com o coração mais que aberto. Os diálogos inteligentes e cheios de tiradas sarcásticas valem cada segundo.

As perguntas que ficam: do que precisamos nos desvencilhar para sermos inteiramente felizes? A quem devemos prestar contas?

Tudo Pode Dar Certo me deu a sensação de que preciso prestar mais atenção à minha forma de ver o mundo. Embora eu me considere muito Pollyanna, e eu sei que muita gente me considera Pollyanna, me inquietei com meu encontro com Boris. Sua ragubice é ótima, necessária, mas não precisa ser o tempo todo. Não precisamos estar tão conscientes assim. A fantasia é necessária. O ser criança é importante. E o que chamo de ser criança aqui é se encantar com tudo, com todos, mesmo que por alguns breves momentos. Afinal, Tudo Pode dar Certo.