Estou fazendo a segunda lista deste final de ano, preparando o terreno para 2012 que está chegando. Esta é a famosa lista de promessas que todo mundo faz – diferente da que fiz esses dias e publiquei logo abaixo. A música para estimular? Óbvio, óbvio, óbvio, Aerosmith! O disco Young Lust: the Aerosmith Anthology (Universal, 2002) tem sido meu companheiro de reflexões desde antes do Natal. Méritos de Cesar Suga que sempre me ajuda a achar o disco desejo do momento. Meu grande amigo que, óbvio, vai comigo para 2012 na classe VIP.
Por que um disco tão antigo? Este ano consegui realizar umas das minhas grandes vontades musicais desde minha infância, quando o meu irmão, Emerson de Castro, adolescente nos anos 1990, ouvia muito rock. Steven Tyler! Ooooh. Steven Tyler. Sempre desejei entender essa pessoa, ou minimamente conhecê-lo. E quando menos imagino, eis que surge uma autobiografia assustadoramente interessante – pelo menos para mim que o desejo desde que me conheço por gente. E quando menos imagino mais ainda, minha querida amiga Juliana Alves me presenteia com este livro. Ok! Sou tão privilegiada quanto Steven Tyler no quesito ser feliz.
Deixei passar as duas grandes chances de ver o Aerosmith tocando e este ano foi quase imperdoável, mas, ok. Acredito que tenho que me concentrar no futuro e colocar este item na minha lista de promessas. Quem sabe não acontece o que aconteceu – ou teria acontecido – em 2009 quando veria Michael Jackson novamente nos palcos em Londres. Futuro!
Publilquei no finalzinho de 2010 a lista de promessas para 2011. E, olhando agora o post, sinto-me feliz por ter conseguido ser fiel às minhas promessas – ou pelo menos ter tentado. Ouvi muitas músicas! Li muitos livros, não o tanto que prometi, mas um número razoável: 25 livros! Pratiquei meu Yôga. Corri. E, a grande novidade foi a aquisição da minha bike. Então, corri e pedalei! O item que acho que fiquei mais devendo foi o da moda. Quis ter sido mais estilosinha esse ano. Estudei muito, superei alguns limites que nunca pensei que conseguiria, provei minha fé em Deus em momentos difíceis, amei muito, muito, muito, fortaleci alguns laços afetivos e afrouxei outros que estavam me sufocando. Perdi amigos, ganhei outros, renovei votos com outros tantos. Em resumo: 2011 foi um ano difícil, mas também o que mais me fez crescer. Coincidência ser meu último ano na casa dos 20? Não acredito. Essa virada tem dois saborosos gostinhos para mim: final de um ciclo menor, de um ano, e de um ciclo maior, de uma década.
“Angel”, “Love In An Elevator”, “Love Me Two Times”, “Livin´ On The Edge”, “Amazing”, “Cryin”, “Crazy”, “Dream On” – claro, e essa música me fez fazer o primeiro “check” da minha listinha, mas não vou contar o que é – “Hole In My Soul” e “Sweet Emotion” em altíssimo volume estão me fazendo sentir a mais livre do mundo. Ah, estava me esquecendo de “Blind Man”. É... O disco perfeito para inspirar.
Não vou publicar a lista inteira porque muitos itens são bem particulares, mas alguma coisa posso contar. Aí vai:
Falar inglês fluente
Passar menos tempo no Facebook
Aprender a nadar (É, não sei nadar!)
Comprar uma máquina fotográfica
Usar mais batom
Assistir a um clássico de futebol no estádio
Ler 40 livros
Ir para Budapeste
Reaproximar-me de amigos antigos
Meditar
Passar mais tempo com meu papai
Ir mais à Igreja
Fazer um curso de vinhos
Quero terminar este post com dois trechos da autobiografia do Steven Tyler. Este homem que adoro tem o que ensinar sobre a arte de ser autêntico. Pode parecer um modelo um tanto bizarro, mas, acredite, para mim ele é um grande modelo. Liberdade de ser.
“A vida é curta. Quebre as regras, perdoe rápido, beije lentamente, ame verdadeiramente, ria descontroladamente e nunca se arrependa de nada que o fizer sorrir”
“Aprendi que, se eu for atirar uma flecha de verdade, primeiro devo mergulhar sua ponta no mel. Aprendi a mais antiga lição sobre a culpa – assuma-a. Isso vai apagar muitos incêndios pelos quais você possa passar na vida.”
Muita música em 2012! E... “Dream on”.