Tenho tantos questionamentos quanto à maternidade. Sempre, sempre, sempre tento imaginar se eu conseguiria fazer algum mal a um filho meu. E, mesmo tendo quase certeza de que não viverei isso, quando me imagino na situação, só consigo me emocionar imaginando uma loirinha pequenina, toda vaidosa, dançando por uma casa qualquer, que imagino ser minha também.
Eu não tenho mãe. É duro escrever isso, mas talvez eu tenha que começar a colocar essa verdade em letras. Assumir a ausência desse amor na minha vida. Entender que no lugar desse amor há a loucura de uma mulher que me cobra algo que não sei se tenho a pagar. A mulher que se diz minha mãe não me desejou, mas permitiu que eu viesse ao mundo. Ela me deu o direito de viver, mas se arrependeu, porque hoje cobra caro de mim.
Tenho pensado em começar a escrever sobre isso sem nenhum tipo de pudor. Um livro, talvez. Algum tipo de material que me permita olhar, depois, e ver que não há mais nada dentro de mim que precise sair urgentemente, para que eu não morra.
Ouvindo: Michael Jackson – Stranger In Moscow
Eu não tenho mãe. É duro escrever isso, mas talvez eu tenha que começar a colocar essa verdade em letras. Assumir a ausência desse amor na minha vida. Entender que no lugar desse amor há a loucura de uma mulher que me cobra algo que não sei se tenho a pagar. A mulher que se diz minha mãe não me desejou, mas permitiu que eu viesse ao mundo. Ela me deu o direito de viver, mas se arrependeu, porque hoje cobra caro de mim.
Tenho pensado em começar a escrever sobre isso sem nenhum tipo de pudor. Um livro, talvez. Algum tipo de material que me permita olhar, depois, e ver que não há mais nada dentro de mim que precise sair urgentemente, para que eu não morra.
Ouvindo: Michael Jackson – Stranger In Moscow
5 comentários:
Poxa!
A perfeição que é esse sentimento da maternidade. Você é um exemplo, como mesma disse, vc não tem espelho pra se olhar nesse assunto, mas tem esse sentimento guardado contigo, o não querer fazer mal à pequena loirinha, isso é belo. Você não teve isso, mas ao mesmo tempo tem dentro de você, sinal de que o universo é perfeito (universo=Deus, pra mim), você teria motivos pra detestar a possibilidade de ser mãe, mas NÃO! Você tem o belo dentro de você, isso pq o mal que te fizeram não pode refletir, você tem que dar continuidade, dar amor. Ser Mãe é dar amor, mesmo que não dê (aparentemente) sua mãe não lhe eu amor, mas lhe deu a vida. Amor maior.
meio complexo, tomara que me entenda...rss..
Adorei o texto.
sempre descubro algo que faz com que eu te admire mais!
(e posso dizer isso de pouquíssimas pessoas... pouquíssimas mesmo.)
beijo!
Cris Pereira
J.R.
Entendi sim o que quis dizer e isso renderia inúmeros textos!
Puxa, quanto assunto, quantos sentimentos interligados!
Obrigada pela visita, sempre!
: )
Cris,
Thank you.
Thank you a lot!
: )
Você é uma das pessoas mais lindas que eu conheço !
E eu sou um exemplo de que não é tão necessário assim um espelho para se tornar uma pessoa capacitada á maternidade.
E digo mais:
Quero ser a madrinha da loirinha que ja consigo visualizar( com os olhos marejados ).
NEOQEAV !
Beijos...com carinho...
Mi.
Postar um comentário