Feliz Ano Novo! É com essa expressão que o filme Tudo Pode dar Certo encerra. Calma! Não vou contar o final do filme. É que achei bastante coincidência vê-lo justamente no primeiro dia do ano. Tudo Pode dar Certo, filme do adorável Woody Allen, traz reflexões interessantíssimas em um roteiro leve, bem escrito, bastante inteligente e, claro, divertido. Como tudo em Woody Allen, as questões existenciais estão ali. E você vai se encaixar em algum personagem, certamente.
Oh! My God – igual a Janice do Friends - encaixei-me em Boris Yellnikoff! O personagem de Larry David é um senhor rabugento, que insulta todo mundo que acha medíocre. O que acontece é que ele acha todo mundo medíocre. Então, já viu. Mas o sorriso que Boris carrega no rosto quando discute com os amigos temas existenciais ou políticos é o que torna Boris uma figura e tanto. Inteligentíssimo, ele se considera o único a compreender como o mundo é fútil, sem signifcados profundos e como tudo é realmente sem sentido, sem propósito. Como as pessoas vivem suas vidas sem perceber a essência de tudo? Sim! É por isso que me encontrei em Boris.
Um belo dia, Boris conhece Melody (Evan Rachel Wood), mocinha ingênua, feliz e cheia de sonhos. Recém chegada do interior, Melody imagina que Nova York realizará seus sonhos, embora ela se mostre não tão cheia de sonhos assim. E foi isso que me encantou nela. Uma garota que se preenche com muito poucas coisas. E é lindo com ela fala com Boris, como ela não leva a sério sua rabugisse, me fazendo lembrar algumas situações que vivi e pessoas que passaram pela minha vida que me tornaram Melody. E a riqueza da personagem é justamente essa leveza. Ela nunca se ofende! Essa facilidade de ver a vida como algo que pode ser bom sem precisar esperar nada dela. Um phoda-se para as convenções e pressões sociais.
Melody quer um pouco de comida e um lugar para passar poucas noites. O que Boris não espera, contudo, é que a vida muda a partir daí. Mudanças que não sei se ele percebe até que se vê... Ok! Não conto mais. Tudo Pode dar Certo é um grande filme que merece ser visto com o coração mais que aberto. Os diálogos inteligentes e cheios de tiradas sarcásticas valem cada segundo.
As perguntas que ficam: do que precisamos nos desvencilhar para sermos inteiramente felizes? A quem devemos prestar contas?
Tudo Pode Dar Certo me deu a sensação de que preciso prestar mais atenção à minha forma de ver o mundo. Embora eu me considere muito Pollyanna, e eu sei que muita gente me considera Pollyanna, me inquietei com meu encontro com Boris. Sua ragubice é ótima, necessária, mas não precisa ser o tempo todo. Não precisamos estar tão conscientes assim. A fantasia é necessária. O ser criança é importante. E o que chamo de ser criança aqui é se encantar com tudo, com todos, mesmo que por alguns breves momentos. Afinal, Tudo Pode dar Certo.
Oh! My God – igual a Janice do Friends - encaixei-me em Boris Yellnikoff! O personagem de Larry David é um senhor rabugento, que insulta todo mundo que acha medíocre. O que acontece é que ele acha todo mundo medíocre. Então, já viu. Mas o sorriso que Boris carrega no rosto quando discute com os amigos temas existenciais ou políticos é o que torna Boris uma figura e tanto. Inteligentíssimo, ele se considera o único a compreender como o mundo é fútil, sem signifcados profundos e como tudo é realmente sem sentido, sem propósito. Como as pessoas vivem suas vidas sem perceber a essência de tudo? Sim! É por isso que me encontrei em Boris.
Um belo dia, Boris conhece Melody (Evan Rachel Wood), mocinha ingênua, feliz e cheia de sonhos. Recém chegada do interior, Melody imagina que Nova York realizará seus sonhos, embora ela se mostre não tão cheia de sonhos assim. E foi isso que me encantou nela. Uma garota que se preenche com muito poucas coisas. E é lindo com ela fala com Boris, como ela não leva a sério sua rabugisse, me fazendo lembrar algumas situações que vivi e pessoas que passaram pela minha vida que me tornaram Melody. E a riqueza da personagem é justamente essa leveza. Ela nunca se ofende! Essa facilidade de ver a vida como algo que pode ser bom sem precisar esperar nada dela. Um phoda-se para as convenções e pressões sociais.
Melody quer um pouco de comida e um lugar para passar poucas noites. O que Boris não espera, contudo, é que a vida muda a partir daí. Mudanças que não sei se ele percebe até que se vê... Ok! Não conto mais. Tudo Pode dar Certo é um grande filme que merece ser visto com o coração mais que aberto. Os diálogos inteligentes e cheios de tiradas sarcásticas valem cada segundo.
As perguntas que ficam: do que precisamos nos desvencilhar para sermos inteiramente felizes? A quem devemos prestar contas?
Tudo Pode Dar Certo me deu a sensação de que preciso prestar mais atenção à minha forma de ver o mundo. Embora eu me considere muito Pollyanna, e eu sei que muita gente me considera Pollyanna, me inquietei com meu encontro com Boris. Sua ragubice é ótima, necessária, mas não precisa ser o tempo todo. Não precisamos estar tão conscientes assim. A fantasia é necessária. O ser criança é importante. E o que chamo de ser criança aqui é se encantar com tudo, com todos, mesmo que por alguns breves momentos. Afinal, Tudo Pode dar Certo.
Um comentário:
Eu acredito assim tb ! Acredito na força que tens, viu ? Continue...assim, com essa raça, com essa graça peculiar!
Beijos,
Te amo!
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