Ontem, conferi a pré-estreia da peça Tempo de Comédia. A personagem principal, a robô JC, é atriz de novela de um pequeno canal de televisão onde todos os atores são robôs. Um jovem escritor decide visitar os estúdios para conhecer o lendário diretor desta novela e acaba descobrindo em JC algo especial. A andróide não apenas reproduz os comandos dos produtores, em alguns momentos possui vida própria, expressando um senso de humor obviamente incomum e até sentimentos. A história se desenrola em cima de uma impossível/possível paixão entre a robô e o jovem escritor.
Não vou tecer nenhuma crítica sobre a peça, cargo que deixo para meu querido Filipe Vicente, ator, alguém capaz de fazer isso com mais competência e que, óbvio, assistiu a peça comigo. O que quero falar é sobre uma das curiosidades da JC, para mim uma das coisas mais fofas da peça.
Um dos comandos básicos da robô é tocar uma música cada vez que sente uma forte emoção – seja ela qual for. Pensando sobre o enredo, enquanto voltava para casa, fiquei imaginando quais músicas eu tocaria espontaneamente nessa atual fase da minha vida. Seria bem interessante se isso pudesse realmente acontecer. Uma, sem dúvida, que estaria tocando muito é I Didn't Know My Own Strength, da Whitney Houston. A letra é muito forte, a melodia linda, vale conferir a tradução e se render.
Enquanto minha trilha sonora não está totalmente composta, eu, robô, reproduzo alguns comandos e também me revelo como a JC. E toco algumas canções que em certos momentos falam melhor que eu mesma.
Ouvindo: Whitney Houston - I Didn't Know My Own Strength
Foto: Tempo de Comédia
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