Mau gosto. Simples. O show que encerrou a passagem do Black Eyed Peas pelo Brasil foi de mau gosto. E juro que não é mau humor ou exigência. A proposta futurista não convenceu. Esperava mais em tecnologia, som, presença de palco e, principalmente, setlist. Os raios em LEDs que tomaram o estádio realmente foram incríveis. Mas só. Mesmo que a proposta tenha sido “música para consumir de imediato”, nem isso foi possível. O som estava ruim, os playbacks muito baixos não combinaram com o volume das vozes, deixando a impressão de karaokê. A pontualidade foi louvável. Às 22h em ponto o quarteto despontou. Cerca de 60 mil pessoas – maior parte adolescente – pularam e consumiram o que morreria ali, duas horas depois.
Não vou comentar sobre a passagem de David Guetta porque não vi. Então, concentro-me no desempenho do BEP. A banda de apoio não percebi. Figurantes? Cheguei a me perguntar se apenas o canto de onde eu assistia recebia aquele som. Mas não! Quando a dublagem imperava, o som tornava-se cristalino. Let's Get It Started abriu o espetáculo. Ruim. Preferia Boom Boom Pow. Muito mais impactante. O cenário de ficção científica foi pobre. Os vídeos apresentados no show do Bon Jovi foram muito melhores e mais modernos. Shows diferentes sim, porém falo da mesma coisa. Um show com tal proposta tem que minimamente apresentar o que há de mais moderno. Figurino, ok! Fergie deslumbrante, ok! A beleza da moça exala e alcança mesmo. Linda. Mas só. Em poucos momentos foi possível ouvir sua voz e quando se ouvia era algo mais que estridente. Sofrível performance em Missing You. O momento solo da loira também não convenceu. Teatro demais, voz de menos. Uma dublagem ridícula ficou evidente quando no intervalo ela gritava “camon”.
Dava para piorar? Sim! O solo de Taboo trouxe uma participação gravada do cantor colombiano Juanes. E adivinhe o que estampava nos telões? Nossa bandeira e um imenso “Brazil”. Hã? Música colombiana e Juanes? Chamasse o síndico! Poderia ser uma música do tão cultuado pelos BEPs Jorge Ben Jor, não poderia? La Paga me matou. No último solo, Will.i.am tirou de mim o fio de esperança que restava. Embarcando numa de DJ, o homem foi de Sergio Mendes, Michael Jackson, Red Hot Chilli Peppers, Blur, Nirvana, Guns N'Roses em 10 minutos. Sem falar dos dances saturados típicos de baladas da Vila Olímpia. Hã? E teve um “arriba” ainda.
Achei que os BEPs fossem melhor no palco. Quatro é um número bom para preencher os espaços e tornar tudo harmônico. Fergie rebolou conforme o esperado. Em Mas Que Nada, passistas de samba foram ao palco reafirmando a imagem do Brasil- é-só-isso. Para o final, Will assumiu o papel de orador oficial do grupo. O discurso chato e longo sobre o país teve até promessas de apartamentos e casas no Rio e em São Paulo. E hoje li no UOL que ele disse isso em outros lugares. Ok. Eu não tinha acreditado mesmo.
A galera explodiu ao som de I Gotta Felling. Para mim, nem essa salvou. Fim de show.
Não vou comentar sobre a passagem de David Guetta porque não vi. Então, concentro-me no desempenho do BEP. A banda de apoio não percebi. Figurantes? Cheguei a me perguntar se apenas o canto de onde eu assistia recebia aquele som. Mas não! Quando a dublagem imperava, o som tornava-se cristalino. Let's Get It Started abriu o espetáculo. Ruim. Preferia Boom Boom Pow. Muito mais impactante. O cenário de ficção científica foi pobre. Os vídeos apresentados no show do Bon Jovi foram muito melhores e mais modernos. Shows diferentes sim, porém falo da mesma coisa. Um show com tal proposta tem que minimamente apresentar o que há de mais moderno. Figurino, ok! Fergie deslumbrante, ok! A beleza da moça exala e alcança mesmo. Linda. Mas só. Em poucos momentos foi possível ouvir sua voz e quando se ouvia era algo mais que estridente. Sofrível performance em Missing You. O momento solo da loira também não convenceu. Teatro demais, voz de menos. Uma dublagem ridícula ficou evidente quando no intervalo ela gritava “camon”.
Dava para piorar? Sim! O solo de Taboo trouxe uma participação gravada do cantor colombiano Juanes. E adivinhe o que estampava nos telões? Nossa bandeira e um imenso “Brazil”. Hã? Música colombiana e Juanes? Chamasse o síndico! Poderia ser uma música do tão cultuado pelos BEPs Jorge Ben Jor, não poderia? La Paga me matou. No último solo, Will.i.am tirou de mim o fio de esperança que restava. Embarcando numa de DJ, o homem foi de Sergio Mendes, Michael Jackson, Red Hot Chilli Peppers, Blur, Nirvana, Guns N'Roses em 10 minutos. Sem falar dos dances saturados típicos de baladas da Vila Olímpia. Hã? E teve um “arriba” ainda.
Achei que os BEPs fossem melhor no palco. Quatro é um número bom para preencher os espaços e tornar tudo harmônico. Fergie rebolou conforme o esperado. Em Mas Que Nada, passistas de samba foram ao palco reafirmando a imagem do Brasil- é-só-isso. Para o final, Will assumiu o papel de orador oficial do grupo. O discurso chato e longo sobre o país teve até promessas de apartamentos e casas no Rio e em São Paulo. E hoje li no UOL que ele disse isso em outros lugares. Ok. Eu não tinha acreditado mesmo.
A galera explodiu ao som de I Gotta Felling. Para mim, nem essa salvou. Fim de show.
Um comentário:
Essa Tal de Eliana de Castro é uma mal amada !!!! Foi eleito a melhor turnê do ano de 2010 no Brasil !! E ela mete a boca no "trombone" desse jeito !!! Vai se ferrar né Louca !!!!
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