quarta-feira, 14 de julho de 2010

Plano Myself.


Depois de ter elaborado o Plano MySelf resolvi colocá-lo em ação. A ideia surgiu depois do último almoço com a Katy Corban, amiga querida e meu espelho, e finalizou em outro almoço com a Ana Bentz. Alguns assuntos, entre tantos fúteis, elevaram nossa alma quando comprovamos que nada é mais importante que ser/estar completo. Quando todas as áreas da vida estão em harmonia com o que somos de verdade.

O que é o Plano MySelf? Difícil explicar porque é muito pessoal, mas se posso resumir para ser copiado: são ações saudáveis ligadas ao físico, emocional e espiritual que tem como objetivo alcançar X metas. Esse plano envolve práticas e pessoas e todos os dias têm que ter uma ação que deve ser anotada num diário. Aqui, vale copiar com carinho o que a publicitária Gisela Rao coloca ao final de cada post no seu blog Vigilantes da Autoestima: “o que fiz de bom para mim:”.

Entre tantas coisinhas fofas que fiz por mim, o que quero descrever:

Um: Voltei a correr. Poucas sensações são melhores que a energia que corre no corpo depois de uma corrida. Eu tinha me esquecido completamente disso depois da Maratona Roacutan, iniciada no ano passado.

Dois: Convidei uma das pessoas mais interessantes que conheço para jantar: Mad Zoo. É o tipo de ação impossível de viver sem. Como havia um tempo que eu não o via e ele não poderia saber das mudanças da minha vida por qualquer outra pessoa ou por um encontro aleatório do destino, liguei e convidei. Aqui está um dos grandes segredos de uma vida feliz: saber devolver a quem muito te deu. Saber retribuir, nem que seja com um delicioso jantar acompanhado de um bom vinho, a quem teve paciência de segurar uma fase difícil de sua vida.

Por que criei o Plano MySelf? Estou em um emprego top. Meu chefe é top. Seus sócios são os caras mais tops que admiro com a alma. Meus amigos me amam e eu a eles. Tenho uma vida estilosa e tudo o mais que desejo. Mas faltava algo. Talvez o algo que cansei de escrever sobre: a insaciabilidade de minha alma.

Fiquei dias pensando, angustiada, até que cheguei à conclusão obvia, edênica, original: cuidados com o meu próprio corpo. Serotonina, endorfina, adrenalina. Todos os inas estavam longe de mim. A moral da história desse texto é o quanto suas emoções precisam de atenção. E não falo simplesmente de identificá-las. Sinto raiva, sinto amor. A estrutura de uma emoção é coisa séria. Envolve muito mais que coisas externas. Cuidar do corpo é garantir a felicidade real. Aquela que, infelizmente, nada top vai poder proporcionar a não ser um cuidado top de você para com você mesmo.

Ouvindo: Shared – Mad Zoo Feat. Geanine.

Foto: Da Internet.

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