Uma semana depois do desafio lançado, alguns depoimentos. Os posts serão separados pelas pessoas, acho que ficará mais fácil compreender. Como a ideia não é acompanhar o dia-a-dia, então, não precisa haver coerência entre as datas. O mais importante é a atitude delas de expor o que estão sentindo e suas vivências. Vamos lá!
Cláudia Oliveira, 19/10/10: Ufaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! Ah ah ah ah ah ah... O primeiro desabafo foi por ter chegado ao final do dia inteira, apesar do cansaço físico e mental, e o segundo é por estar apavorada pelo desafio que se apresentará para mim até dezembro. Vou explicar por partes. Lembram-se do encontro com a coordenadora? Pois bem o percurso percorrido até esse momento foi marcado por muitas emoções. Ao chegar à universidade, encontrei uma ex-aluna do curso de auxiliar que agora está no segundo período de Enfermagem. Ela e uma amiga estavam aflitas, pois tinham que apresentar uma palestra sobre Educação e o profissional que havia sido convidado, na véspera ligou avisando que não iria comparecer e na bucha elas me perguntaram se eu poderia socorrê-las. Não pensei e respondi que sim. Quando a ficha do que disse caiu, já era tarde. Agora tinha que enfrentar o Golias. Por sorte, o professor das meninas era um grande amigo, o mesmo que falou de mim para a coordenadora e isso me deixou mais confiante. O problema era concatenar as idéias para falar sobre Educação e se é possível melhorá-la. Meu amigo sugeriu que eu falasse sobre o tema do TCC que defendi na pós-graduação, que tem por título: A Morte e o Morrer - Uma proposta de Educação na Enfermagem. Foi fantástico!!! Fiz uma abordagem geral sobre a diferença entre educar e ensinar e partindo do conhecimento dos alunos, fomos construindo a palestra juntos. Foi tão bom, que voltarei na próxima terça para mais um encontro com eles. Depois disso me dirigi à coordenação para o meu tão esperado encontro. A coordenadora só estaria lá à tarde. Pensei, isso é um teste de persistência e paciência, mas tudo bem. Resolvi dar uma passada na antiga escola de Enfermagem que lecionei há uns anos antes de ir para São Paulo, pois soube que uma amiga é quem coordena. Chegando lá, depois de colocarmos as fofocas de anos em dia, vem a pergunta: Cláudia, você tem tempo livre para supervisionar estágios para nós? Mais uma vez sem pensar, respondi afirmativamente. Resumindo, estou com turmas até o mês de dezembro. Ao sair da escola, a adrenalina tomou conta do meu corpo e condicionamentos mentais negativos passaram a me atormentar. Pensamentos do tipo: você não dará conta, é muito tempo, vai ter que abrir mão da música, etc... Não foi fácil manter o foco e recordar de alunos que hoje são enfermeiros, de que já coordenei uma escola de enfermagem, mas no final, pelo menos naquele instante a vitória foi dos comandos positivos. Vocês devem estar se perguntando, e o encontro? Ele aconteceu logo em seguida. A coordenadora havia sido minha professora na graduação. Se ela de fato se lembrou de mim eu não posso garantir (também sei o que é ter muitos alunos para recordar), mas foi muito atenciosa. O resultado não foi positivo ainda. Digo ainda, porque o motivo por não ter ficado é que ainda não tenho mestrado (esse é um próximo Golias a enfrentar). Não fiquei triste. Agora é me preparar de todas as formas para dar mais esse passo. Para concluir, vou falar só um pouco da minha rotina. Acordo as 5h para preparar o café para meu filho mais velho, faço o que chamo de devocional, uma leitura que sirva de reflexão para o dia, e depois vou para a casa do meu namorado para fazer o café da manhã dos nossos caçulas e dele e sigo para o que estiver programado para o dia. O que mais me chamou atenção foi o título da reflexão: Nada Acontece por Acaso. Perceberam alguma semelhança com o meu dia?!! E sigamos com o desafio.
Cláudia de Oliveira, 20/10/10: Já ouviram falar sabotagem pessoal?! Pois é, vez por outra me pego fazendo isso. Pela manhã, o pânico e o fantasma do fracasso quanto ao estágio estava por um fio para me dominar. Graças Senhor por meu companheiro. Recebeu minha alma angustiada, ouviu minhas inseguranças e de forma amável e linda trabalhou meu moral, pontual meus pontes fortes e mais uma vez a nuvem passou. Não falei ainda, mas dou aula de inglês em uma escola filiada a uma ONG todas as quartas pela manhã. E agora, como ficaria o estágio matutino? Não poderei supervisioná-lo, pois nem tem como cogitar abandonar a ONG. Já tinha um motivo para desistir. Comandos positivos entrando em ação: como solução, é só aumentar mais um dia na data das turmas matutinas. Comandos negativos: você nem bem entrou e já quer fazer mudanças?! E vencem os positivos: O máximo que pode acontecer é você receber um não e ter que se reajustar na ONG. Final da manhã e tudo resolvido. Vou continuar na ONG e com os estágios terminando um dia depois para compensar as quartas. Conclusão que tiro: O bicho sempre é menos feio do que o pintamos e se você não dominar o medo ele dominará você. Hoje eu o dominei.
Cláudia Oliveira, 21/10/10: Yes, yes, yes... Foi essa a minha situação extasiante depois de sair do hospital com as alunas. Óbvio que não fiz isso na frente delas, pois achariam que eu sou louca e pediriam para trocar de professora, rsrs. Mas, brincadeira à parte, foi fantástico. Não tenho como negar, hospital é a extensão da minha casa, de mim mesma. Sinto-me totalmente à vontade e confesso que nem lembrei das neuras. Percebi algumas coisas das quais tenho que recordar, por não estar praticando sempre, mas nada que me enlouqueça. Posso dizer que estou em estado de graça. As meninas ainda estão meio assustadas com o ambiente, mas tenho certeza que com o tempo se tranquilizarão. Tudo é uma questão de prática, que só adquirirão com o caminhar de cada dia. Golias vencido por hoje e a sensação de dever cumprido que faz a alma flutuar. Por hoje é só e vou me dar o prazer de um bom banho morno, uma música tranquila (quem sabe uns mantras), uma comida leve e meu inceso de mirra.
Cláudia Oliveira, 19/10/10: Ufaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! Ah ah ah ah ah ah... O primeiro desabafo foi por ter chegado ao final do dia inteira, apesar do cansaço físico e mental, e o segundo é por estar apavorada pelo desafio que se apresentará para mim até dezembro. Vou explicar por partes. Lembram-se do encontro com a coordenadora? Pois bem o percurso percorrido até esse momento foi marcado por muitas emoções. Ao chegar à universidade, encontrei uma ex-aluna do curso de auxiliar que agora está no segundo período de Enfermagem. Ela e uma amiga estavam aflitas, pois tinham que apresentar uma palestra sobre Educação e o profissional que havia sido convidado, na véspera ligou avisando que não iria comparecer e na bucha elas me perguntaram se eu poderia socorrê-las. Não pensei e respondi que sim. Quando a ficha do que disse caiu, já era tarde. Agora tinha que enfrentar o Golias. Por sorte, o professor das meninas era um grande amigo, o mesmo que falou de mim para a coordenadora e isso me deixou mais confiante. O problema era concatenar as idéias para falar sobre Educação e se é possível melhorá-la. Meu amigo sugeriu que eu falasse sobre o tema do TCC que defendi na pós-graduação, que tem por título: A Morte e o Morrer - Uma proposta de Educação na Enfermagem. Foi fantástico!!! Fiz uma abordagem geral sobre a diferença entre educar e ensinar e partindo do conhecimento dos alunos, fomos construindo a palestra juntos. Foi tão bom, que voltarei na próxima terça para mais um encontro com eles. Depois disso me dirigi à coordenação para o meu tão esperado encontro. A coordenadora só estaria lá à tarde. Pensei, isso é um teste de persistência e paciência, mas tudo bem. Resolvi dar uma passada na antiga escola de Enfermagem que lecionei há uns anos antes de ir para São Paulo, pois soube que uma amiga é quem coordena. Chegando lá, depois de colocarmos as fofocas de anos em dia, vem a pergunta: Cláudia, você tem tempo livre para supervisionar estágios para nós? Mais uma vez sem pensar, respondi afirmativamente. Resumindo, estou com turmas até o mês de dezembro. Ao sair da escola, a adrenalina tomou conta do meu corpo e condicionamentos mentais negativos passaram a me atormentar. Pensamentos do tipo: você não dará conta, é muito tempo, vai ter que abrir mão da música, etc... Não foi fácil manter o foco e recordar de alunos que hoje são enfermeiros, de que já coordenei uma escola de enfermagem, mas no final, pelo menos naquele instante a vitória foi dos comandos positivos. Vocês devem estar se perguntando, e o encontro? Ele aconteceu logo em seguida. A coordenadora havia sido minha professora na graduação. Se ela de fato se lembrou de mim eu não posso garantir (também sei o que é ter muitos alunos para recordar), mas foi muito atenciosa. O resultado não foi positivo ainda. Digo ainda, porque o motivo por não ter ficado é que ainda não tenho mestrado (esse é um próximo Golias a enfrentar). Não fiquei triste. Agora é me preparar de todas as formas para dar mais esse passo. Para concluir, vou falar só um pouco da minha rotina. Acordo as 5h para preparar o café para meu filho mais velho, faço o que chamo de devocional, uma leitura que sirva de reflexão para o dia, e depois vou para a casa do meu namorado para fazer o café da manhã dos nossos caçulas e dele e sigo para o que estiver programado para o dia. O que mais me chamou atenção foi o título da reflexão: Nada Acontece por Acaso. Perceberam alguma semelhança com o meu dia?!! E sigamos com o desafio.
Cláudia de Oliveira, 20/10/10: Já ouviram falar sabotagem pessoal?! Pois é, vez por outra me pego fazendo isso. Pela manhã, o pânico e o fantasma do fracasso quanto ao estágio estava por um fio para me dominar. Graças Senhor por meu companheiro. Recebeu minha alma angustiada, ouviu minhas inseguranças e de forma amável e linda trabalhou meu moral, pontual meus pontes fortes e mais uma vez a nuvem passou. Não falei ainda, mas dou aula de inglês em uma escola filiada a uma ONG todas as quartas pela manhã. E agora, como ficaria o estágio matutino? Não poderei supervisioná-lo, pois nem tem como cogitar abandonar a ONG. Já tinha um motivo para desistir. Comandos positivos entrando em ação: como solução, é só aumentar mais um dia na data das turmas matutinas. Comandos negativos: você nem bem entrou e já quer fazer mudanças?! E vencem os positivos: O máximo que pode acontecer é você receber um não e ter que se reajustar na ONG. Final da manhã e tudo resolvido. Vou continuar na ONG e com os estágios terminando um dia depois para compensar as quartas. Conclusão que tiro: O bicho sempre é menos feio do que o pintamos e se você não dominar o medo ele dominará você. Hoje eu o dominei.
Cláudia Oliveira, 21/10/10: Yes, yes, yes... Foi essa a minha situação extasiante depois de sair do hospital com as alunas. Óbvio que não fiz isso na frente delas, pois achariam que eu sou louca e pediriam para trocar de professora, rsrs. Mas, brincadeira à parte, foi fantástico. Não tenho como negar, hospital é a extensão da minha casa, de mim mesma. Sinto-me totalmente à vontade e confesso que nem lembrei das neuras. Percebi algumas coisas das quais tenho que recordar, por não estar praticando sempre, mas nada que me enlouqueça. Posso dizer que estou em estado de graça. As meninas ainda estão meio assustadas com o ambiente, mas tenho certeza que com o tempo se tranquilizarão. Tudo é uma questão de prática, que só adquirirão com o caminhar de cada dia. Golias vencido por hoje e a sensação de dever cumprido que faz a alma flutuar. Por hoje é só e vou me dar o prazer de um bom banho morno, uma música tranquila (quem sabe uns mantras), uma comida leve e meu inceso de mirra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário