Uma de minhas maiores curtições é ver revista. Não importa o assunto. Tem algo interessante para ler e belas fotos para ver? Quero! Revista é documento. Revista é o diário do mundo. Algo que alguém vai ter a sabedoria de arquivar e deixar para futuras gerações, como eu faço com a Billboard Brasil – amo! Terei o imenso prazer em sentar com o meu filhote – que ainda vou ter – e contar que Roberto Carlos, capa da primeira Billboard Brasil, foi (espero que ainda seja) um ícone, um ídolo de valor imensurável para a música popular brasileira.
Tenho dedicado os meus últimos dias de trabalho na busca de publicações importantes em todo o mundo. O que eu não imaginava é que algumas revistas existem no mundo todo. Parece óbvio, mas não é. Natural pensar numa versão estadunidense, outra francesa e uma espanhola, talvez, de uma mesma publicação. Mas a mesma revista em quase todo o mundo? Elle em Quebec. Elle na Finlândia. O mundo vendo não só a mesma coisa, como divulgando suas peculiaridades. Seria o sonho poder comprar a Elle do mês numa banca qualquer na Polônia, na Slovênia. No mínimo, curioso. A Cosmopolitan – que no Brasil conhecemos como Nova – está em 100 países! Sim, em todos eles a revista fala praticamente de relações amorosas e sexo quente. Neste mês, mulheres de 100 países farão a mesma posição no Kama Sutra. No mínimo, curioso.
A Vogue Paris – considerada a Bíblia da Moda – completa 90 anos. Lara Stone estampa a capa da edição que vem com 620 páginas. Mas a Vogue Paris não é a mais antiga e sim a edição britânica, fora a original. A Vogue existe há 118 anos. Uma simples publicação voltada para as madames estadunidenses virou o grande sucesso do mercado editorial mundial e hoje diz o que é ou não é. Quem, diante de uma Vogue, não se anima a ser mais bonita, mais sensual ou ter a vida dos sonhos? É isso que a Vogue representa. O que pode ser impossível para muitos no mundo real é possível no Universo Vogue.
Para o bem ou para o mal, Vogue representa o estímulo, a razão de ser mulher, para muitas mulheres. Lembramos o diálogo dos personagens de Anne Hathaway e Stanley Tucci no filme O Diabo Veste Prada, quando Stanley disse que muitos garotos do interior leem a revista debaixo do cobertor, com uma lanterna, sonhando. E no filme Sex And The City 2, quando as meninas são salvas por mulheres de burcas, descobrem que todas elas amam moda e tudo que saem nas revistas. A Vogue India, inclusive, é novíssima, nasceu em 1997.
Muitas lendas envolvem a Vogue. Paris, India ou não. A razão deste texto, contudo, é o admirável mundo pequeno e grande. Como tantos lugares, distintos lugares, com tanta cultura, tantos hábitos diferentes que tornam as pessoas diferentes, mantêm vivos a necessidade de beleza, tão vital. Costumo dizer que beleza é um direito de todos. E não me refiro a cosméticos e roupas meramente. O belo é direito de todos. A arte cura. E revistas, mesmo a contragosto de muitos, são obras de arte. Quem duvidar veja a Vogue Paris 90 Anos.
Ouvindo: Madonna - Everybody
Tenho dedicado os meus últimos dias de trabalho na busca de publicações importantes em todo o mundo. O que eu não imaginava é que algumas revistas existem no mundo todo. Parece óbvio, mas não é. Natural pensar numa versão estadunidense, outra francesa e uma espanhola, talvez, de uma mesma publicação. Mas a mesma revista em quase todo o mundo? Elle em Quebec. Elle na Finlândia. O mundo vendo não só a mesma coisa, como divulgando suas peculiaridades. Seria o sonho poder comprar a Elle do mês numa banca qualquer na Polônia, na Slovênia. No mínimo, curioso. A Cosmopolitan – que no Brasil conhecemos como Nova – está em 100 países! Sim, em todos eles a revista fala praticamente de relações amorosas e sexo quente. Neste mês, mulheres de 100 países farão a mesma posição no Kama Sutra. No mínimo, curioso.
A Vogue Paris – considerada a Bíblia da Moda – completa 90 anos. Lara Stone estampa a capa da edição que vem com 620 páginas. Mas a Vogue Paris não é a mais antiga e sim a edição britânica, fora a original. A Vogue existe há 118 anos. Uma simples publicação voltada para as madames estadunidenses virou o grande sucesso do mercado editorial mundial e hoje diz o que é ou não é. Quem, diante de uma Vogue, não se anima a ser mais bonita, mais sensual ou ter a vida dos sonhos? É isso que a Vogue representa. O que pode ser impossível para muitos no mundo real é possível no Universo Vogue.
Para o bem ou para o mal, Vogue representa o estímulo, a razão de ser mulher, para muitas mulheres. Lembramos o diálogo dos personagens de Anne Hathaway e Stanley Tucci no filme O Diabo Veste Prada, quando Stanley disse que muitos garotos do interior leem a revista debaixo do cobertor, com uma lanterna, sonhando. E no filme Sex And The City 2, quando as meninas são salvas por mulheres de burcas, descobrem que todas elas amam moda e tudo que saem nas revistas. A Vogue India, inclusive, é novíssima, nasceu em 1997.
Muitas lendas envolvem a Vogue. Paris, India ou não. A razão deste texto, contudo, é o admirável mundo pequeno e grande. Como tantos lugares, distintos lugares, com tanta cultura, tantos hábitos diferentes que tornam as pessoas diferentes, mantêm vivos a necessidade de beleza, tão vital. Costumo dizer que beleza é um direito de todos. E não me refiro a cosméticos e roupas meramente. O belo é direito de todos. A arte cura. E revistas, mesmo a contragosto de muitos, são obras de arte. Quem duvidar veja a Vogue Paris 90 Anos.
Ouvindo: Madonna - Everybody
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