segunda-feira, 16 de junho de 2008

P.S. de Minhas Cartas.



Estou ensaiando algumas palavras para dizer. Porque sempre arrumo pretextos para dizer. Nem sempre ensaiados. Nem sempre tão sem objetivos. É uma necessidade quase vital dizer o quanto você é importante para mim. É talvez um medo de precisar de uma certeza, de um alguém que nunca te abandonaria, que nunca negaria um corpo para esquentar seus dias frios de dor ou solidão. Longe. Perto.

E volto algumas idéias para elaborar melhor. Desisto de outras por achar tão piegas o amor, em alguns momentos. Momentos como este que ensaio o que na vida deve ser mais espontâneo: o amor.

E a certeza que tenho de sentir o que sinto é tanta que ouso temer o que seria de você sem meu amor. E não quero parecer dona do mundo. Ou sua dona. É que não penso quem poderia fazer tão parte de você além de mim. Porque me adapto a você e aos seus sonhos sim, mas mais ainda porque não quero que seja ninguém mais além de você.

Em qualquer situação da vida ao meu lado vai ver que a observação final será o meu amor. Como um lembrete de que muitas coisas ruins poderão acontecer, mas que nada mudará a essência, o princípio. É a P. S. de todas as minhas cartas.

Ouvindo: Natalie Cole – I Told You So.

Foto: Cenas do filme "P.S. Eu Te Amo". O retrato de minhas histórias, do que acredito ser o amor, do que desejo para mim sempre, do amor que sempre dou e quero receber. Sem medo.

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