quinta-feira, 31 de maio de 2012

O Corvo. Edgar Allan Poe. Filme Correto.



Crimes mais do que bárbaros norteiam o enredo do filme “O Corvo” (James McTeigue, 2012), que traz John Cusack no papel do escritor, poeta, editor e crítico literário Edgar Allan Poe, personagem central da trama, cujos romances inspiraram um assassino em série. 

Encarregados de capturar o criminoso, Poe e o detetive Emmet Fields, interpretado por Luke Evans, unem força e inteligência para entender a mente do assassino e assim impedir que outros crimes aconteçam, além de resgatar a noiva de Poe, Emily Hamilton, vivida por Alice Eve, sequestrada pelo matador. 

O roteiro correto, típico de um filme de suspense policial, não empolga, mas também não insatisfaz. Com cenas bem amarradas e bem interpretas, principalmente por Luke Evans, o filme deve pela química que não aconteceu entre Cusack e Eve, mesmo o romance não sendo o mote principal, e pela ausência de surpresas – discodam, talvez, os sensíveis a cenas sanguinolentas. Um filme correto e ponto. Vale a pena pela história de Edgar Allan Poe e os traços marcantes de sua personalidade que ficam evidentes na atuação de Cusack. Poe é considerado o precursor do romance policial pelos textos macabros e envoltos por histórias misteriosas.

“O Corvo” é um dos contos mais famosos de Edgard Allan Poe que morreu aos 40 anos, causa nunca descoberta. Sabe-se apenas que foi encontrado em uma praça, sentado, em estado de delírio, como reproduz o filme nas primeiras cenas. É importante, contudo, salientar que o filme retrata uma história completamente ficcional.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Vem aí. Mixirica. A Festa da Música Brasileira.

A “Gambiarra” é uma das festas mais famosas de São Paulo. Quem já foi sabe. As pistas bombam, as pessoas festejam, o público é composto por pessoas felizes ou muito a fim de felicidade. É isso. Uma festa onde se tem a certeza de alcançar a alegria ao som de muito pop. Mas essa nota não é sobre a “Gambiarra”. É sobre “Mixirica”, o novo projeto dos criadores da Gambiarra, que nada mais é que uma festa composta só por remixes de músicas brasileiras. 

Quem vai tocar? Atenção:



DJ Ramilson Maia, responsável pelo sucesso “Tem que Valer” do Kaleidoscópio, além de remixes de Daniela Mercury, Vanessa da Mata, Fernanda Porto e, atualmente, de Wanessa, porque o remix de “DNA” ocupa o primeiro lugar em uma rádio pop da Alemanha. Bombando!


DJ Mad Zoo, um dos precursores da Drum n’ Bass no Brasil, quem assinou trabalhos de feras como DJ Patife, Elis Regina, Cesar Camargo Mariano, Fernanda Porto, Veiga & Salazar, Morcheeba, Funk Como Le Gusta, Jorge Ben, Luiz Gonzaga, Jonh Secada, Clara Nunez, Secos&Molhados, Technozoide, Patricia Marx, Wilson Simonal e Tim Maia, e uma dos ouvidos mais sensíveis que se pode conhecer.


Deeplick, produtor de música eletrônica que já trabalhou com Shakira, Seu Jorge, Jennifer Lopez, Wanessa, Claudia Leitte, é hoje certamente é um dos maiores nomes da música eletrônica no Brasil.

A festa vai rolar toda quinta-feira no clube The Society, no Baixo Augusta, a partir do dia 14 de junho. Quem vai? _o/

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Fame. O Musical. Case para Estudo.



Tenho duas perguntas, por enquanto sem respostas, sobre a versão brasileira do musical “Fame”, em cartaz no Teatro Frei Caneca, em São Paulo. Conferi a apresentação fechada para convidados, ontem, estrelada por Corina Sabas, substituta da atriz principal Paloma Bernardi que foi afastada, segundo comunicado oficial, por um problema na corda vocal.

É louvável a iniciativa de produtores brasileiros em tentar tornar musicais de sucesso em versões tão boas quanto as originais. Acredito que é assim que se aprende: tentando. É louvável mais ainda o empenho dos atores de musicais – falo dos autênticos – que dedicam suas vidas ao canto, à dança e à interpretação em um país que não permite que pessoas se dediquem mais de oito horas por dia a essas artes. Privilegiados são os que conseguem fazer qualquer uma dessas atividades uma hora por dia, no momento que podemos chamar de “válvula de escape”.

Reconhecendo a importância desses dois pontos, passo para as minhas perguntas:

Produtores, por que vocês ainda optam por atores “celebridades” em vez de atores especializados em musicais? Quem acreditou que Paloma Bernardi levaria mais pessoas ao teatro que a Corina Sabas? Quem é Corina Sabas? Pode ser uma pergunta-resposta. Entendo as justificativas do marketing. Agora, em um mundo no qual a internet tem tanta força quanto à televisão, um bom vídeo de Corina Sabas, com sua voz e performance maravilhosas, não convidaria pessoas com mais eficácia?

Atores que não dedicam suas vidas aos musicais, uma pergunta, qual a razão para se colocar na frente do canhão? Sou incapaz de falar mal de Paloma Bernardi, por respeito a ela como artista. Por respeito a qualquer um que tem mais coragem do que eu de fazer tal coisa, e que ensaia e tenta fazer um bom trabalho. A questão é outra. Com tantos vídeos, virtuais ou não, como não criar modelos, ter parâmetros, e estabelecer uma meta possível de ser alcançada pelo trabalho árduo e pelo estudo?

“Fame” tem dançarinos ótimos, atores ótimos, cantores ótimos, mas não tem nada disso em um único profissional. Ou talvez tenha, mas ele está tão escondido quanto Corina nas entrevistas e material publicitário. O Brasil ainda está engatinhando na produção de bons musicais? Não temos atores preparados para tal empreitada? Ou temos, mas somos reféns das celebridades que pensam que o impulso para ir ao teatro demanda a mesma capacidade cognitiva de sentar em frente à televisão e se deixar envolver?

Corina Sabas e outros bons cantores salvam “Fame” de um fracasso quase fatal. Uma pena, pois poderia não ser assim. Mas se posso encerrar com otimismo, talvez seja o grande case para estudo. Como mudar o rumo das produções nacionais de musicais.

sábado, 19 de maio de 2012

Leonardo Gonçalves. Princípio e Fim. Oásis no Deserto.


Alguns artistas merecem estar no topo do mundo pelo talento descabido e a capacidade de transformá-lo em um produto artístico de primeiríssima qualidade. Um desses artistas é Leonardo Gonçalves, um dos nomes mais respeitados da música religiosa no Brasil. Com o recém lançado álbum “Princípio e Fim” (Sony, 2012), o cantor tem tudo para sair do universo que categoriza sua música e ganhar espaço entre os mais competentes artistas do país. Inserido em um mercado tristemente visto como fabricante de músicas de qualidade duvidosa – o que se deve muito mais à cultura evangélica brasileira do que propriamente ao talento desses intérpretes – Leonardo Gonçalves é um oásis neste deserto. Cristãos ou não, evangélicos ou não, devotos de qualquer fé ou não, todos são capazes de se emocionar com o trabalho deste artista.

Longe do viés depressivo, “Princípio e Fim” é composto por músicas refinadas, com letras interessantes e sem os enfadonhos clichês que caracterizam a maior parte das músicas religiosas. Um álbum para elevar a alma, sem dúvida, mais ainda, um álbum para honrar aquEle que muitos acreditam ser o responsável pelo dom da música: Deus.




sexta-feira, 18 de maio de 2012

R.I.P. Donna Summer.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Pop Art. Andy Warhol. Superfície Polaroides. São Paulo.



Ícone da Pop Art, Andy Warhol é tema de mais uma exposição em São Paulo. “Superfície Polaroides” reúne 300 fotografias Polaroid tiradas entre 1969 e 1986. Diana Ross, Farah Fawcettt, Mick Jagger e Jane Fonda são algumas das celebridades fotografadas, além de amigos do artista, lugares e objetos. Em exibição no Museu da Imagem e do Som (MIS) até 24 de Junho, a mostra revela o início do processo de criação de Warhol que resultava nas serigrafias icônicas.

Instrumento fundamental para as criações do artista, máquinas e mais máquinas Big Shot da Polaroid eram guardadas, em estoque, caso a que estivesse usando quebrasse ou se perdesse. Com sua técnica, Warhol imprimiu rostos célebres como os de Michael Jackson, Marilyn Monroe, Liz Taylor e Pelé.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Madonna. Foto Leiloada. 15 Mil Libras.


A foto de Madonna nua, tirada em 1990 pelo fotógrafo Steven Meisel, foi arrematada por 15 mil libras – mais ou menos R$ 48 mil – por um colecionador anônimo em leilão que aconteceu ontem, em New York. A fotografia em preto e branco tirada para o polêmico livro “Sex não fez parte da seleção final.

Sensualíssimo, o livro foi lançado em 1992 e exibe Madonna não só nua como em “atividade sexual” com homens, mulheres, em fetiches sadomasoquistas, lésbicos e historinhas como em tiras de quadrinhos – entre outras categorias comuns aos conteúdos pornográficos: oral, anal, grupal.

“Sex” está até hoje em primeiro lugar na lista dos livros mais procurados em sebos. Aos 34 anos, Madonna também revelou-se em fotografias maravilhosas, absoluta e totalmente confiante de sua beleza - como nesta foto que foi leiloada. Em apenas três dias, “Sex” vendeu 1,5 milhões de cópias, sendo até o hoje o livro fotográfico mais vendido no mundo.

Ed Sheeran. Videoclipe. Small Bump.


Por que ele é o melhor? Porque ele é o melhor! Fã absoluta de Ed Sheeran. A suavidade de sua voz, sua introspecção, a profundidade emocional de sua interpretação. Ed Sheeran lança o videoclipe da canção “Small Bump” que revela tudo isso e mais um pouco de solidão e vazio. 

Mas há nada de melancólico em sua música, apesar de minha descrição. Pelo contrário! Ed Sheeran faz o som mais sereno que ouvi nos últimos tempos. A carinha de bom moço é tão marcante neste videoclipe que só atiça o assédio em torno do britânico. Ed Sheeran declarou recentemente que não comprometerá sua carreira por uma noite de prazer com qualquer fã. Recado dado. Mas voltemos ao videoclipe... Clicando em “Ver novamente”.



Rita Ora. R.I.P. Número 1. Reino Unido.


Gostei muito do primeiro single de Rita Ora, “R.I.P.”, em parceria com Tinie Tempah. A música que alcançou o primeiro lugar no Reino Unido tem colocando mais potência no holofote virado para a cantora desde que o apadrinhamento pelo todo-poderoso Jay-Z se tornou público. Aos 21 anos, natural de Kosovo, Rita Ora é o mais novo nome do R&B, sem muito diferencial, colocando-a lado a lado com Rihanna – embora eu acredite que Ora vai superá-la. As comparações já começaram, mas é preciso esperar pelo primeiro álbum da moça. Sinceramente? A produção de “R.I.P.” é sensacional e estou inexplicavelmente ansiosa para ouvir o disco inteirinho.


domingo, 13 de maio de 2012

Maria Gadú. Mais uma Página. No Tempo Certo.



Discos são como roupas. Ouvimos de acordo com a ocasião. Discos novos são como roupas novas, precisam do momento certo para ser ouvidos. Maria Gadú, “Mais uma Página” (Som Livre, 2011), meu disco novo que esperou o dia ideal e uma abertura sincera de sentimentos e sensações. Talvez muito tempo depois de seu lançamento, sim. Mas é assim mesmo. Como um Machado de Assis que existe para saciar a sede intelectual em uma época mais madura, mais recolhida, distante de qualquer obrigação pré-universitária, alguns discos só podem ser ouvidos depois, sem muito afã ou qualquer compromisso de estar “por dentro” dos lançamentos.

“Mais uma Página” não é um álbum para qualquer situação e não é para entreter. Talvez por isso tenha sido tão mal recebido pelo público em geral. Já o público diferenciado o abraça, o cumprimenta com respeito e o aceita. Maria Gadú provavelmente atirou em seu próprio pé no que se refere às vendas, mas escolhe não perder mais tempo em se firmar como um dos maiores talentos da Música Popular Brasileira. A moça que desde os sete anos compõe, canta e toca - e tendo permanecido tanto tempo entre os talentos do Lado B - de repente cresce, ganha notoriedade e fama, mas resolve voltar.

“No Pé do Vento” é a canção que mais destaco em “Mais uma Página”. Pela letra e pela música. Versos como: Sou pássaro no pé do vento/ Que vai voando a esmo em plena primavera/ Cantando eu vivo em movimento/ E sem ser mais do mesmo/ Ainda sou quem era; destoam do “um tanto pop” primeiro álbum – sem deméritos. É a maturidade, é a consequência natural de quem tem o que falar. A segunda faixa mais bonita é “Amor de Índio”, composta por Beto Guedes e Ronaldo Bastos. Um encanto de canção.

Produzido por Rodrigo Vidal, “Mais uma Página” possui 14 faixas – sendo oito delas autorais – todas bem arranjadas, com violões realçados e percussão sensivelmente bem colocada. O disco conta com as participações do português Marco Rodrigues, Lenine e Cassyano Correr. 

Depois de vender 180 mil cópias com o primeiro disco e viajar o mundo, Maria Gadú revela-se “Taregué” – palavra que significa “livre” – tradução perfeita em forma de canção para explicar quem se tornou. 

terça-feira, 8 de maio de 2012

Usher. Sirius XM. Promoção Pré-Lançamento.



Usher não está brincando com os eventos promocionais pré-lançamento do sétimo álbum de sua carreira. Depois de participar de um espetáculo do grupo Fuerza Bruta o cantor vai se reunir com seus fãs em um encontro promovido pela rádio Sirius XM. O autor de “Looking 4 Myself” pretende contar todo o processo criativo que envolveu a produção do álbum e responder as perguntas dos fãs. O evento acontece dia 16 de maio.

Tanto barulho em torno de “Looking 4 Myself” só tem aumentado minha expectativa. Objetivo alcançado, Usher.

Greg Laswell. Sara Bareilles. Come Back Down.

Greg Laswell convida Sara Bareilles para um dueto e o resultado é uma canção pop de extremo bom gosto. "Come Back Down" tem piano marcante que dá suporte aos ricos vocais da dupla. O videoclipe conceitual é todo em stopmotion. Impossível resistir.


Pete Doherty. Pintura. Leilão. Sangue de Amy Winehouse.


O excêntrico Pete Doherty promove nesta sexta-feira um leilão no qual coloca para arremate alguns itens pessoais como diários, guitarras, jaquetas e uma polêmica pintura feita com o sangue de Amy Winehouse. A obra chamada "Dama" é um auto-retrato e estima-se que os lances cheguem a US$130 mil. O evento acontecerá na Cob Gallery, a mesma que abrigou no início do ano uma exposição do músico que contou com 20 pinturas feitas com sangue, entre elas "Salomé", que foi capa do álbum Grace/Wastelands, seu primeiro disco solo.

sábado, 5 de maio de 2012

Biblioteca Mário de Andrade. Que Tal?



Não é reflexo de nenhuma onda nostálgica, apenas um novo – ou velho? – hábito que pode ser muito gostoso de voltar a ter. Que tal fazer matrícula em uma biblioteca pública e dedicar algumas horas folheando livros antigos, com aquele cheirinho de história? Em tempos modernos, onde se lê em tablets e telas de computador, não sobra muito tempo para momentos tão prazerosos. 

O que mais poderia ser tão original? Apresento a Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. Fundada em 1925, é a primeira biblioteca pública de São Paulo e a segunda maior do Brasil. O acervo abriga mais de 3,3 milhões de itens. O projeto arquitetônico é do francês Jacques Pilon e é considerado um marco da arquitetura Art Déco.

Boas leituras!

Biblioteca Mario de Andrade
Endereço: Rua da Consolação, 94
Telefone: 11. 3256.5270

sexta-feira, 4 de maio de 2012

R.I.P. Adam Yauch.


Jennifer Lopez. Follow The Leader. Reggaeton.




Gosto dela. Não amo, mas gosto. Vez ou outra dedico um tempo para assistir aos seus videoclipes, principalmente os antigos, porque ela é maravilhosa, e quase dá para desvencilhá-la de sua música – nem sempre boa. Exímia dançarina, ainda está no topo com seu corpo e sua dança. Só que desta vez, Jennifer Lopez, não deu. A música é horrorosa, o videoclipe é horrível, o figurino é terrível e quem fez essas tatuagens, por favor?

“Follow The Leader” foi gravado em Acapulco e conta com a dupla porto-riquenha de reggaeton Wisin & Yandel. O vídeo foi dirigido pelo namorado de J-Lo, Casper Smart – talvez aí esteja a razão de o clipe ser meio ruinzinho. Não deu.

Estreia. Um Homem de Sorte. Romance Raso ou Raio de Esperança?



Não me lembro de ter assistido a nenhum filme adaptado de qualquer livro de Nicholas Sparks. Por enquanto, por nenhum motivo realmente forte, talvez apenas por uma desconfiança crônica de quem vende milhões de livros assim, facilmente, e invade ruas, metrôs ou outros espaços. Deveria ficar feliz em ver muitas pessoas com livros nas mãos? Sim, e fico. Minha felicidade, contudo, não dura muito quando percebo que o título não é algo que agregue tanto – embora eu contraditória e humildemente me pergunte quem é capaz de julgar o significado “que fica” nos leitores, falando de livros como o de Sparks, por exemplo. Estou falando tudo isso porque estou com muita vontade de assistir “Um Homem de Sorte”, uma das estreias desta sexta-feira. Mesmo depois de ler uma crítica pouco empolgante publicada no G1, estou realmente pensando em ir assistir ao filme e tirar minhas próprias conclusões.

Exceto uma, que já tenho. A máquina sparksiana de romances açucarados e sem nenhuma utilidade no mundo real já pode começar a ser estudada. Como, ainda, em tempo pós-moderno, é possível envolver tanta gente com histórias tão primárias? Em um mundo em que precisamos cada vez mais de empenho para viver ardentes romances – entenda-se por empenho dinheiro e tempo – são raios de esperança filmes de romances fáceis e predestinados? 

E aí, me lembro de um almoço com os amigos Cesar Suga, Paula Mariano e Beatriz Grantham e de um momento em que a Bea nos contou sobre um vídeo do Felipe Neto – que você pode assistir logo abaixo – em que ele questiona como uma garota como a Bella chama a atenção de Edward “sem uma porra de um motivo”. O vídeo é imperdível.


Acabei de pensar que o Zac Efron pode ser o real motivo dessa minha vontade cinematográfica. Ele já é uma porra de um motivo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Usher. Looking 4 Myself. O Mais Artístico Álbum.



Quase, quase saindo do forno está o sétimo álbum do Usher. Intitulado “Looking 4 Myself”, o disco chega aos fãs dia 12 de junho. Ao lado de renomados produtores como Pharrell Williams, Luke Steele e Rick Ross, Usher anda dizendo que este álbum é o mais artístico de sua carreira, tendo sido segundo a segundo produzido com criatividade. Vamos conferir, então. A verdade é que, artístico ou não, comercial ou não, Usher tem uma voz ma-ra-vi-lho-sa.

“Looking 4 Myself” está sendo aguardado com ansiedade pelos fãs, ainda mais depois da festinha privativa que aconteceu no Daryl Roth Theater na qual Usher apresentou todo o disco aos convidados. O evento contou com performances do grupo Fuerza Bruta.

A capa mostra Usher de perfil e com o pescoço tatuado com as mesmas imagens do plano de fundo. Vamos ver se ele conseguiu se encontrar. Ansiosa.

Assista aqui o videoclipe do single “Climax”.



Mallu Magalhães. Velha e Louca. Linda. Linda.


Como eu amo este videoclipe. Mallu Magalhães conquistou o meu coração com o disco "Pitanga" (Sony, 2011). Não tenho realmente conseguido parar de ouvi-la. Sem falar que ela está linda com este visual mais mulher. Este videoclipe foi gravado no alto de um prédio em São Paulo e tem a participação de Marcelo Camelo – o que não tem a participação de Camelo? Lançado em 24 de Janeiro deste ano, as primeiras exibições foram feitas em salas de cinema, antes do filme “As Aventuras de Tintim”.

Camaleoa. Norah Jones. “Little Broken Hearts”.



“Little Broken Hearts” (EMI, 2012), novo disco de Norah Jones, foi apresentado hoje aos fãs de todo o mundo. Em parceria com o renomado produtor Brian Burton – o Danger Mouse – Norah apresenta um som completamente diferente do que já fez até hoje. Muito mais pop, muito mais alternativo – podemos chamar o disco, então, de pop alternativo – Norah se abre completamente, em letras bastante pessoais, o que viveu nos últimos dois anos, principalmente quanto ao último término de namoro – e mais uma diva joga todas as suas frustrações na música, vide Adele que abraça os desesperançados no amor com tanta empatia.

Sem medo de revelar-se demais, a cantora confessa que o período de produção do disco foi uma fase muito difícil. O tom sombrio é fácil de notar, mas não chega a envolver. “Little Broken Hearts” é o típico disco interessante para um momento de introspecção, mas sem pretensões catárticas. “Little Broken Hearts” é o quinto álbum de estúdio de Norah Jones. Pouco fiel ao estilo que a lançou e consagrou, o jazz, Norah já passeou também pelo folk, pelo country e um pouco pelo de eletrônico. Ouvindo de coração aberto, “Little Broken Hearts” agrada e muito.