sexta-feira, 4 de maio de 2012

Estreia. Um Homem de Sorte. Romance Raso ou Raio de Esperança?



Não me lembro de ter assistido a nenhum filme adaptado de qualquer livro de Nicholas Sparks. Por enquanto, por nenhum motivo realmente forte, talvez apenas por uma desconfiança crônica de quem vende milhões de livros assim, facilmente, e invade ruas, metrôs ou outros espaços. Deveria ficar feliz em ver muitas pessoas com livros nas mãos? Sim, e fico. Minha felicidade, contudo, não dura muito quando percebo que o título não é algo que agregue tanto – embora eu contraditória e humildemente me pergunte quem é capaz de julgar o significado “que fica” nos leitores, falando de livros como o de Sparks, por exemplo. Estou falando tudo isso porque estou com muita vontade de assistir “Um Homem de Sorte”, uma das estreias desta sexta-feira. Mesmo depois de ler uma crítica pouco empolgante publicada no G1, estou realmente pensando em ir assistir ao filme e tirar minhas próprias conclusões.

Exceto uma, que já tenho. A máquina sparksiana de romances açucarados e sem nenhuma utilidade no mundo real já pode começar a ser estudada. Como, ainda, em tempo pós-moderno, é possível envolver tanta gente com histórias tão primárias? Em um mundo em que precisamos cada vez mais de empenho para viver ardentes romances – entenda-se por empenho dinheiro e tempo – são raios de esperança filmes de romances fáceis e predestinados? 

E aí, me lembro de um almoço com os amigos Cesar Suga, Paula Mariano e Beatriz Grantham e de um momento em que a Bea nos contou sobre um vídeo do Felipe Neto – que você pode assistir logo abaixo – em que ele questiona como uma garota como a Bella chama a atenção de Edward “sem uma porra de um motivo”. O vídeo é imperdível.


Acabei de pensar que o Zac Efron pode ser o real motivo dessa minha vontade cinematográfica. Ele já é uma porra de um motivo.

Nenhum comentário: