quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Jogo da Seleção Brasileira





Imagino que na época do futebol arte era muito mais inebriante assistir a um jogo da Seleção Brasileira. Minha experiência, a salvar pela companhia, pelas risadas, pelos ingressos esquecidos e a correria para buscá-los a tempo, pelas pessoas que se empolgam a xingar o técnico com tanta fúria e, claro, pelos dois gols do Luís Fabiano, teria pedido meu ingresso de volta. E que ingresso caro.

Mas, como toda boa brasileira, mesmo xingando, ofendendo a mãe de todo mundo e reclamando os 90 minutos, não teve como não cantar “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. Uma experiência que temos que passar antes de morrer.

Um estádio de futebol abarrotado de pessoas como eu: que sofrem, que trabalham muito, que sorriem mesmo diante de tristezas e que sabem, como ninguém, ser feliz!

(Everton, meu irmão, meu amigo de infância, meu queridíssimo. Sempre é muito bom estar com ele. É divertido, cuidadoso, inteligente, um conselheiro “daqueles” pela sinceridade, enfim, meu.)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Templo Zu Lai








Sei. Vejo. Tenho. Consciência serena. Certeza de meu lugar. Hoje. Hoje, depois de tanto tempo. A espera de tantas respostas. A paz. A disciplina. A respiração calma quando qualquer dúvida a cerca do futuro bate à porta. Ser feliz consciente. Ser consciente de que não posso ter essa felicidade a favor de mim mesma.


Estar. Estar no presente. Vivenciar pessoas. Sorrir sinceramente e dividir. O que a vida tem trazido? O que temos devolvido? Experimentar. Conhecer todos os lados e enxergar com respeito.


Sei. Vejo. Tenho. Deus. Pessoas. Amigos.


Um templo. Beleza. Energia. A natureza em contraste com o habitual estado de espírito de todos nós. A busca incessante da harmonia.


(Templo Zu Lai. Um programa diferente para um feriado. Silvana, Simone e Janaína me acompanharam. Mais três vidas com três histórias distintas e dignas de serem contadas sobre seus prismas. Uma experiência que passamos juntas. Uma experiência que certamente acrescentou muito a nossas vidas. Momentos de reflexão. Momentos que vimos claramente o quanto temos.)

Lulu Santos no Conexões Urbanas.



Jornalista: a melhor profissão do mundo. Todo dia uma nova história. Todo dia uma pessoa diferente. Toda reportagem uma chance de ser um instrumento para alguma causa nobre. Todo texto uma porta para alguma mudança. Eu? Nada imparcial. Nunca distante. Sempre inteira e disposta. Não começo qualquer experiência com um olhar pronto. Danço junto, canto junto e choro e sorrio junto. Jornalista tem de conhecer o que se escreve. Observar somente deixa em falta o elementar. É observar e experimentar.

(Lulu Santos no Conexões Urbanas, iniciativa do Grupo Cultural AfroReggae. A proposta é levar shows de primeiríssima qualidade, os que normalmente são apresentados em Ipanema ou Copacabana, para as comunidades, as favelas. Essa edição foi em Vila Vintém. A segunda foto é a Banda AfroReggae, incrível, como sempre.)


quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Casseta no Conexões Urbanas.






(Bastidores são uma das coisas mais interessantes da minha profissão. Hubert e Hélio de La Penã, como MC Ferrou e MC Deu Mal. Eles estiveram na edição do Conexões Urbanas que eu fui ver, no Rio de Janeiro, com o Lulu Santos. Nem preciso dizer sobre o frisson que os caras causaram. Eles gravaram blocos da edição especial de fim de ano do Casseta & Planeta. Os caras são muito bons, disciplinados. Faziam e refaziam umas 30 vezes cada passagem. Excelência. Eles também subiram ao palco para tirar uma onda, apresentados pelo L.G. Ficaram depois, conosco na área VIP, e viram um pouco do show do Lulu. Foram bem simpáticos e solícitos com a galera da Vila Vintém.)

Ame.



Ame casado, solteiro. Ame sem eira nem beira. Ame com açúcar ou adoçante. Ame sem chance. Calçada, sem chão. Ame pouco ou muito, mas nunca nada. Não passe um dia sem amor. Nem um segundo de sua vida.

Ame sem querer, ame quem não te quer, mas ame. O que importa é não passar sem amor. Ame com dor, compaixão, com medo. De dia, de noite ou no breu. Ame a si mesmo, ao próximo e a Deus.

De frente, de costas, de lado. De cabeça para baixo ou cabisbaixo. O que não pode acontecer é o amor ficar parado. Ame uma pessoa, duas ou até três. Mas ame sempre com verdade. Ame com merecimento e com ferimentos. Só ame. Homem, mulher, criança. Com sol ou chuva. Brega ou erudito, o que importa é amar com todo o significado. Porque no amor independe qualquer circunstância.


(Com a Janaína e a Silvana no Pachá. Sempre somos muitos felizes quando saímos. E sempre tão divertido, especial. Acredito que sabemos, mesmo diante de tantas adversidades, curtir o melhor da vida. Chorar os amores perdidos, comemorar os amores correspondidos e esperar pelos amores verdadeiros)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Lendo Pessoas.


Acho que estou sofrendo uma espécie de Gula Intelectual! Passeava sem muita pretensão pelos corredores da Livraria Cultura quando me deparei com um título interessante: “1000 Livros para Ler Antes de Morrer”. Uma edição luxuosa, ilustrada e cara.

Neste livro estão os resumos das mais importantes obras publicadas. E, claro, sentindo-me desafiada a conhecer todos os títulos citados ali, fiz uma conta básica. Em 19 anos eu leria todos os livros recomendados, lendo um por semana.

Estou com 25 anos, com 44, portanto, eu seria uma incrível intelectual. Nada mal. Será que arrisco?

Sentada num dos “Pufs” coloridos da mega store – ainda lendo o “Guardião de Memórias” – pensei: e as pessoas? Seriam as pessoas livros ambulantes e incrivelmente importantes para o enredo de nossa história?

Estar verdadeiramente com uma pessoa é ler um bom livro!

Como nunca houve um método eficiente para o incentivo da leitura dos livros de papel, cheguei à conclusão que é por isso que muitas pessoas não sabem se relacionar com verdade. Nunca aprenderam a ler pessoas.

Buscando um paralelo entre as duas coisas, pensei que as dicas para se ler um bom são as mesmas para “ler” uma pessoa: calma, concentração e espírito livre. Deitei um pouco e sorri. Relembrei personagens de minha história real. Personagens que têm histórias distintas mas que se cruzam diariamente com a minha...

(Com Hermínia, minha amiga-gêmea. Café Viena – Livraria Cultura. Ela é uma das pessoas que compõem a história de minha vida. Uma personagem que surgiu do nada mas que não diz sobre o acaso, porque o acaso não existe.)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Eu Poderia Cantar



Eu poderia cantar muitas canções. Versos que expressariam minha felicidade. Eu poderia cantar que realmente é impossível ser feliz sozinho ou que não quero dinheiro, mas sim amar, amar e amar.

A felicidade não vem ou não está onde não estamos ou quando não estamos inteiros. A felicidade é a estrelinha em nosso caderno quando aprendemos a lição de viver o presente, só o presente.

Nenhum momento pára por mais forte, intenso ou feliz que seja. Devemos realmente viver a máxima de curtir cada segundo como se fosse o último. Como se cada segundo último fosse uma canção. Uma canção para ser cantada com o coração inteiro, aberto.

Eu poderia cantar muitas canções...



(Aniversário do “Chefinho” Denílson Shikako, no “Casa do Espeto”, em Moema. Casa ótima, linda, requintada. Tem música ao vivo, feita no violão. É um ambiente tranquilo, nada feito para quem procura se divertir com agito. É o ambiente perfeito, na verdade, para ir com alguém especial e viver momentos especiais. Está mais para o romântico que para o descontraído. Fui com minhas companheiras inseparáveis: Simone, Silvana, Cláudia, Eliana Sousa e Janaína. Mas para nós tudo é Festa!)