quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Abri os Olhos.


Sei mais do que eu quis. Mais do que sou. E sei do que sei. Só não sei viver sem querer ser mais do que sou. E fato é o ato da procura e a cura não existe. Só o que era certo eu descobri nem sempre era o melhor.

Abri os olhos, não consigo mais fechar. Assisto em silêncio até o que eu não quero enxergar. Não sei afastar a dor de saber que o saber não há. Só não sei dizer se esse meu ver se pode explicar. Enquanto eu penso tanto, entendo que é mais fácil não pensar. O que era certo eu aprendi a sempre questionar.


(Uma homenagem. Admiro-os com sinceridade. Jovens demais para terem se tornado quem se tornaram. E é babaca quem pensa ser fácil. Eu admiro porque é necessário muito abnegação. Por menos penso tanto. E se não é a força do sonho, não vai. Eles foram. E foram sozinhos. Acho digno. Foto tirada pelo meu amigo lindo Filipe Vicente, que foi ao show, claro. Eu comi bola e não fui comprar o ingresso em tempo hábil.)

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