sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quais Causas Você Defende?

Ao sair do escritório do Greenpeace depois de uma reunião interessantíssima, fiquei pensando no valor incalculável de um princípio. O que a todo custo eu defendo? O que por nenhum dinheiro desse mundo eu abro mão? Qual o tamanho da minha coragem para fazer valer o que penso sobre tantas coisas? No mundo da comunicação rápida, das relações superficiais, dos encontros e desencontros num espaço cada vez mais sem fronteiras, quais são as rosas que cuido no meu pequeno e íntimo país?

Não sei se todos sabem, mas o Greenpeace não aceita dinheiro de empresas ou governos. Os trabalhos são financiados por mais de três milhões de ativistas em todo o mundo. Esse posicionamento tem a ver com o desprendimento que eles necessitam para colocar o dedo na ferida. Críticos, sérios e muitas vezes temidos, os greens preservam antes do verde a própria liberdade de ser.

Enquanto o taxi seguia rumo ao próximo compromisso tentei responder as questões acima. Palavras, argumentos, teorias, mistérios em torno de pessoas e sentimentos. Um mar escuro de ideias. Dá trabalho ter opinião própria. A única coisa que já sei é que é solitário defender causas de essência simples. O Pequeno Príncipe, clássico da literatura estrangeira, é um dos livros mais lidos no mundo e um dos menos compreendidos. Assim como o amor, a preservação do nosso espaço, a honestidade.

Ouvindo: Ainda Bem – Vanessa da Mata

Foto: Centenas de milhares de estudantes chineses insatisfeitos com o governo saíram às ruas de Pequim, em maio de 1989, para protestar contra o Partido Comunista. Vinte anos depois, a atitude de um homem é lembrada como um dos momentos mais marcantes do século 20. O "rebelde desconhecido" colocou-se em frente a um comboio de tanques de guerra e fez sinal para que parassem. Por breves momentos, foi atendido. O ato entrou para a história como um símbolo de luta pela paz.

2 comentários:

Cris Pereira disse...

bom dia, Eli!

sumi daqui, mas tenho acompanhado sempre teu espaço...

fiquei pensando nesse post e acredito que eu defendo com unhas, dentes e o que mais for preciso os "meus" sabe? meu marido, meu cachorro (rsrs)... creio que, no caso do Niltão, eu defendo mais ele do que a mim mesma... nem sei se isso é saudável, só sei que é assim...

quanto às grandes causas mundiais, acredito que o que motiva a tomar partido e a arriscar a vida em muitas vezes, no fundo é aquele resquício do amor de Deus que ainda temos em nós... mais que um ideal ou uma causa a ser defendida, está o ser humano... e acreditar nisso me faz ter esperança sempre.

eita, me empolguei deveras... rs

beijo!

Anônimo disse...

Oi Eli!

Realmente me faz pensar... Que causa eu defendo?? Sou minha própria causa?? Um Mundo Bem Melhor?? Por onde eu começo?? Penso...
Acredito que será preciso arrumar a "casa"(meu eu). Será??

Qual sua causa Eli??

Beijoooo...

P.S. E ainda estou pensando...RSrs! :D