terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Música Gospel. Deus. Point of Grace.

Pelos sentimentos que me assustaram quando acordei, pensei que deveria ouvir alguma coisa que fizesse mais sentido, que me protegesse de tudo que é real e de tudo o que imagino ser real pelo simples medo de me ferir. É verdade que para cada momento há uma música especial. E o meu momento hoje pediu algo que fez parte de minha vida há mais ou menos 13 anos. Point of Grace.

Sim, gospel! Tirei o álbum Steady On (Word/Epic, 1998) da estante e me entreguei tentando deixar que meus sentimentos tomassem cada qual o seu lugar. Preenchida de esperança, proteção, toquei meus planos para o dia.

Point of Grace nasceu em 1991 na Universidade Batista de Ouachita, em Askansas. O quarteto formado originalmente por Shelley Breen, Denise Jones, Terry Jones e Heather Payne, hoje é um trio integrado pelas veteranas Shelley Breen, Denise Jones e a mais nova integrante Leigh Cappillino. Um dos maiores nomes da música cristã mundial, o Point of Grace gravou 16 álbuns, vendeu mais de 6,5 milhões de discos, ganhou dois Grammy Awards e 10 Dove Awards. O último álbum, No Changin’ Us (Word/ Curb, 2010), tem produção assinada por Nathan Chapman, produtor do premiado Fearless, de Taylor Swift, que ganhou como Álbum do Ano e Melhor Álbum Country no Grammy Aawrds 2010.

A música gospel sempre fez parte de minha vida. Há alguns bons anos, era tudo o que eu ouvia até entender que seu papel é muito maior que simples música para entreter. A música gospel tem outro propósito: colocar o ser humano em seu lugar original, no colo de Deus. Qualquer música conecta o homem ao seu eu, à fonte de tudo o que somos – e aqui cada um entende de uma forma o que é essa fonte – mas a música cristã vai um pouco além, ou vai onde nenhuma outra pode ir, ao cerne de toda questão.

Recomendo a experiência quem ainda não conhece nada da música cristã. Hoje, não estou por dentro dos maiores nomes nacionais ou internacionais, mas consigo recomendar os clássicos Avalon – que eu amo demais, demais – Jaci Velasquez, Rachel Lampa e o contemporâneo Jeremy Camp – absurdamente bom. A música gospel nacional sofre alguns probleminhas de qualidade – e jamais ouso dizer que por isso seu efeito no espírito é menor – então, não tenho muitos nomes a indicar. Contudo, dois nomes eu reverencio: Sergio Saas e Leonardo Gonçalves.

Por tudo o que Deus significa para mim, pelo tanto que Ele tem dado a mim, inclusive o dom de escrever e poder fazer com que muitas pessoas dos cantos mais desconhecidos passem a amar sua criação, a música, como eu amo, não poderia deixar que este cd do Point of Grace não fosse lembrado. Aperte o play para qualquer música que fale de Deus e receba. É teu.

2 comentários:

Fernanda La Salye disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda La Salye disse...

Sinto, vivo e respiro cada linha. Incrível como você consegue passar para o papel as sensações com tanta veracidade.