quarta-feira, 19 de março de 2008

Fortalecidos Pelo AfroReggae.



Rio de Janeiro. Frente ao Notebook, viro o rosto para refletir e vejo algo lindo: a praia de Copacabana. Inspirador para escrever e para se emocionar, pois o dia foi muito bom. Fui convidada pelo Grupo Cultural AfroReggae para participar de um encontro com outras pessoas responsáveis por projetos culturais e sociais de alguns lugares do Brasil. Hoje foi o primeiro dia. Apresentamos, Denílson e eu, nosso trabalho e, claro, todos ficaram incrivelmente encantados com tudo. Estão aqui comigo o Canta Brasil, de Canoas, Rio Grande do Sul; Majê Molê, de Recife, Pernambuco e o NUC, de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Foi uma experiência muito emocionante ouvir cada um. Somos todos tão diferentes, mas temos um elo único: o amor pelo ser humano e a vontade de fazer diferente. Não fazer diferença, fazer diferente mesmo.

Como sempre, tenho elogios incríveis a fazer quanto a postura do AfroReggae, pelos motivos simples como recepção e cordialidade, como pelas coisas mais abstratas como essa vontade tão incrível de motivar, de fortalecer. A motivação desse povo impressiona. Fomos recebidos pelo João Madeira, coordenador de parcerias institucionais do GCAR e é ele quem está intermediando tudo.
Vou tentar resumir o trabalho de cada um aqui:

O Majê Molê trabalha com balé afro. É um projeto grande e muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito lindo.

O NUC é um grupo de rap que expandiu sua proposta e atende muitos jovens. Mas eles têm propostas mais fechadas e são meio polêmicos. Para ilustrar, não trabalha branco com eles.

O Canta Brasil, do Sul, é forte demais, liderado por um rapaz muuuuuuuuuuito engraçado e cara-de-pau, o Rubielson, que construiu tudo com muita garra. Ele é gay assumidíssimo, teve vários problemas com preconceito quando o sonho de sua vida era ser artista, virou garoto de programa e depois de quase morrer com drogas resolveu se dedicar ao projeto, atuando primeiramente como professor de dança. São personalidades incríveis!

Tem muito mais coisas para contar, que vou lembrando e anotando e depois escrevo. São muitas coisas e muitas sensações. Daqui a pouco vou jantar na cobertura do Hotel olhando o mar. Chato. Bem chato.

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