domingo, 20 de abril de 2008

Afrodisíaco.



Os sentidos favorecem o prazer. Para uns o paladar, para outros o tato, para os homens certamente a visão e para mim, confesso, o olfato. Homem perfumado é a coisa mais excitante que existe. O Keanu Reeves sem um cheiro à sua altura não deve ter a mínima graça (embora eu não esteja tão certa disso). Sempre imagino que semideuses como ele são naturalmente perfumados, manhã, tarde, noite, mas, voltando à humanidade, fico sempre receosa quando meu coração se encanta por alguém. Não é frescura, é autoconhecimento. Saber o que detona meu prazer é saber já, de antemão, o que vai valer o título de “algo inesquecível”. E um Bvulgari Black nesta semana me fez pensar nisso. Pronta para um evento de última hora, eu retocava o rímel no espelho quando senti em algum lugar o aroma do tal. Parei. Parei de verdade. Tudo mudou dentro de mim. Percebi ali meu ponto fraco. A visão separa os candidatos, porque estilo para mim é (quase) tudo. Mas o olfato é mais poderoso. Ele é que determina se sim ou se não.

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