segunda-feira, 7 de abril de 2008

Elegância Custa Caro


Alguém me disse que se eu estivesse no Titanic morreria como aquele personagem que segura um copo de uísque, elegantemente, enquanto todos correm desesperados. Lembrei da Leila dizendo que sou classuda, que o mundo desaba mas não perco a pose. O motivo desse assunto é que numa mesa de bar Jefferson me descreveu dizendo mais ou menos assim: “quando ela é cutucada, finge que não é com ela, como se dissesse “não vou dar o prazer a esse cara de me ver mal””. Por razões bastante atuais, conclui que minha elegância custa muito caro. E consigo apostar que algumas pessoas pagariam um bom preço para dizer que foi motivo de uma “descida do salto”.

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