sexta-feira, 25 de abril de 2008

Estilo, Elegância e Empreendedorismo



A frente dos negócios que levam a marca Emiliano, Gustavo Filgueiras é a fotografia da sofisticação, do requinte e do empresário que tem um pouco mais que sagacidade para se dar bem em um mundo onde todos realizam o máximo.

Por Eliana de Castro


Endereço: Rua Oscar Freire, 384. Clientes que validam sua posição entre os melhores do mundo: Gisele Bündchen, Zinedine Zidane, Carolina Herrera, Caetano Veloso, entre outros. Empreendimento: Hotel Emiliano. O negócio que o mercado ousou dizer que nunca daria certo se tornou uma referência em conforto e abrigo de personalidades, quebrando paradigmas do que se entendia ser um hotel de luxo. As sacadas ousadas vieram deles: Carlos Alberto e Gustavo Filgueiras. Pai e filho.


“O hotel inteiro equivalente ao andar VIP”, relata Gustavo ao recordar a primeira fase do empreendimento. Uma construção que demorou quatro anos para ser finalizada, devido às mudanças de concepção durante a obra (a idéia original era ser um flat). Alterações catalisadoras que tornaram o projeto ainda mais arrojado, pela necessidade irrevogável de se criar espaços diferenciadíssimos para desfocar as desvantagens dos preços elevados e da ausência de infra-estrutura para convenções. Os lençóis egípcios de puro algodão, os travesseiros húngaros de pluma de ganso – detalhe: retiradas somente do peito –, o painel inteligente de controle de som, luz e ar condicionado são apenas alguns dos mimos que compõem o discreto mas grandioso prédio. São 23 pavimentos, 57 unidades de hospedagem e um restaurante. “Na visão de um consultor hoteleiro a conta não fechava”, conta Gustavo. Um estabelecimento com tantos elementos caros – de móveis a peças de cama – haveria demanda para algo tão luxuoso? Na prática, provou-se que sim.


O empresário sempre foi atuante. Enquanto cursava a faculdade de arquitetura, aos 19 anos, assinou pequenos projetos de amigos e familiares. Aos 21, decidiu colocar a mão na massa, acompanhando o dia-a-dia da construção do hotel ao mesmo tempo em que pensava no melhor esquema para o funcionamento operacional. Sua mente visionária tem a habilidade de ir de um extremo a outro, não deixando passar qualquer detalhe. Hoje, sete anos depois, pós-graduado em administração de empresas pela FGV e com curso executivo na Universidade de Stanford, o jovem de 32 anos continua o mesmo, atento ao cotidiano, porém de olhos bem abertos para as oportunidades futuras de expansão da marca, principalmente no mercado internacional. Membro do The Leading Small Hotels of The World, o Hotel Emiliano ainda agrega valor à marca com seu restaurante tão independentemente bem sucedido. Ícone gourmet da capital paulista, o ambiente é formal, discreto, possui salas reservadas, um jardim de inverno, espaço ideal para tratar assuntos confidenciais de trabalho ou assuntos pessoais especiais.


Visão Política


“O CJE me ensinou a ter envolvimento político”, conta Filgueiras. O empresário acredita na missão do grupo de construir uma nova identidade empresarial e defende, hoje, com mais veemência, a participação de jovens na política, como cidadãos atentos e dispostos a reinventar a vida civil, revigorando a democracia. Sempre preocupado com a seriedade de seu trabalho, Gustavo enumera a ética e consistência como as duas características mais importantes para um empreendedor. Ele percebe que no grupo há um alinhamento de pensamentos e ideais, que fortalecem os trabalhos e as relações, dando confiança para se trabalhar. Ele enxerga que no CJE há pessoas determinadas, aptas para o empreendedorismo.


Resumo de Uma Vida


O elegante rapaz – por uma habilidade afinada pelos anos de trabalho ou por um dom nato – tem a sensibilidade aguçada para as necessidades das pessoas. Em todo o tempo repara nos mínimos detalhes e sua fala suave e tranqüila não esconde a constante preocupação com o conforto de quem está ao seu lado. Talvez seja o quê a mais que o destacou. O empresário sensível às sutilezas também é pratico e pró-ativo. Não é daqueles que esperam as coisas acontecerem. Para Gustavo Filgueiras a frase não é “se eu tivesse, eu faria”, mas sim “só vai ter se fizer”. Pelo desejo se ser referência para aqueles que desejam seguir um caminho certo no empreendedorismo, preocupa-se seriamente com a imagem que passa. Mas como ele mesmo respondeu, ao ser questionado sobre sonhos: “o que eu visualizo e espero para mim acaba acontecendo”. É só esperar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse daí é irmão de um empresário chamado Degas, que é presidente da DeVry Brasil. Ambos, filhinhos de papai, com muito dinheiro recebido para brincar um pouco, agora competência? nenhum deles tem...