sexta-feira, 16 de maio de 2008

Sobre a Rosa Colombiana


Tudo o que plantamos colhemos. Tudo. Não há nada que não volte. Seja uma palavra, um gesto ou pensamento.

Mania de ligar o computador e checar mensagens. Não sei se minha vida profissional tão corrida me deixou assim, mas não paro um segundo. Conecto, desconecto. Conecto, desconecto. Nesta tarde, sem pretensão, conectei e vi um e-mail diferente. Há dois anos me encantei por um rapaz que treinava na mesma academia que eu. Lindo. Lindo. E foi recíproco até certo momento. Um dia, só para tornar tudo mais cinematográfico, resolvi dar uma rosa colombiana para ele. Mesmo adorando, como sei que adorou, ele se afastou. E não vou escrever sobre as inúmeras possibilidades que o afastaram. O foco deste texto é outro.

Abri o e-mail e li uma mensagem simples, porém linda. Ela me fez pensar na verdade de que, nunca, nunca, nunca, qualquer pessoa esquece um gesto/palavra que saiam sinceramente do coração. No íntimo, sempre soube que toda vez que ele visse uma rosa colombiana, pelo resto de sua vida, ele se lembraria de mim, porque a força (energia) daquele gesto foi intensa demais (“Rosa Colombiana” virou uma crônica e fará parte do meu primeiro livro). Uma certeza muito minha e sem qualquer pretensão de ser comprovada. Mas este e-mail, dois anos depois, comprovou e fiquei tão, mas tão feliz!

É bom demais não irmos contra nossas vontades, por mais que na hora a resposta não seja a que tanto desejamos. Ele lembrou de mim porque viu a foto acima. E a observação final do seu texto para mim foi “Sim, são Colombianas..rs”. Emocionei-me!

Ouvindo: Sara Bareilles - Gravity

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