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Depois de um jantar delicioso no Centro Histórico de Paraty, em um restaurante italiano chamado Punto Di Vino – super recomendo – seguimos gordos para a Praça da Matriz. Como se não pudesse ser melhor, assim que chegamos encontramos um lugar perfeito e um minuto depois Diogo Nogueira entrou. Animadíssimo, desfilou canções que o público já reconhece como suas e sucessos do samba que dispensam apresentações.
O set list: Contando Estrelas, Razão pra sonhar, Vestibular Pra Solidão, A Vitória Demora Mas Vem (Que eu adoro!), Da Melhor Qualili (Fofa), o primeiro single do álbum Me Leva e Pra que Discutir com Madame, música que está na trilha sonora de Insensato Coração.
Os clássicos que levaram a galera a cantar muito alto foram: Deixa eu te amar, grande sucesso na voz de Agepê; Lama nas Ruas, Zeca Pagodinho e também um pot-pourri de inesquecíveis sambas enredo. Destaque para os dançarinos que fizeram muito, mas muito bonito no palco – o que nos fez relevar a foto meio breguinha dele sem camisa no telão. Mesmo que o achamos uma delícia, a foto poderia ser outra, não? Mas é claro que é o de menos numa apresentação que é animada do começo ao fim. Ainda rolaram: Tô Fazendo a Minha Parte, Deus é Mais, Tô te Querendo, Amor Imperfeito, além de Malandro é Malandro e Mané é Mané”, sucesso de Neguinho da Beija Flor, imortalizada na voz de Bezerra da Silva.
Showzaço ou não?
O belo já contabiliza algumas grandes conquistas. Um Grammy Latino em 2010 de Melhor Álbum de Samba pelo disco Tô Fazendo a Minha Parte, um VMB (MTV) com o mesmo disco na categoria Melhor Álbum de MPB e colocou um clipe de samba pela primeira vez para concorrer na categoria Melhor Clipe do Ano. Quem levou foi o Restart o que não dá muito crédito ao prêmio, infelizmente. Então, vamos ficar apenas com o Grammy Latino.
Tem show novíssimo a ser apresentado em São Paulo, no próximo dia 5 de Fevereiro, fica a recomendação. O show é bom. Como ele é bom.