segunda-feira, 21 de março de 2011

Seal em São Paulo. Sexy. Sonho de Ser Heidi Klum.

Sei que tem muitas pessoas que não concordam com o que vou falar, mas eu verdadeiramente acho o Seal um homem muito sexy. Quando o show dele começou, entrei em transe. Primeiro: ele abriu cantando “If I’m Any Closer”, o que me deixou muito feliz, porque assim que “Commitment” saiu e escrevi uma pequena resenha sobre o disco no meu Blog, previ:

“Commitment abre com “If I’m Any Closer”, para mim a mais sexy do disco. Se rolar uma turnê, é a música que deve abrir o show e que fará a platéia delirar.”

Não é por nada, é que sentir uma canção a ponto de entendê-la e entender quem a cantou ou compôs dá uma sensação de entender a vida, as sutilezas que faz tudo mágico ou significativo.

Seal andou para lá e para cá, gesticulou, tocou nas pessoas que tentaram tocá-lo. Nunca tinha visto uma apresentação do britânico. Logo, não imaginava o quão performático ele é. O transe não passou. Meus gritos em grave – é que tenho uma voz relativamente grave que não me permite gritar como uma mulher comum – saiam como uma declaração de amor. A ele, à paixão que ele canta, ao biotipo que ele tem. Sim! O Seal é a personificação do que sonho para mim. Cada frase que ele cantou me fez acreditar ainda mais que o sonho do amor não é só um sonho, por mais difícil que seja hoje em dia. Saí romântica demais de seu show.

“Commitment”, álbum lançado em setembro do ano passado, belíssimo, belíssimo, belíssimo, é dedicado à modelo Heidi Klum, esposa do cantor. “Secrets”, primeiro single lançado, tem um dos videoclipes mais bonitos que eu já vi. O show não se concentrou neste disco. A maior parte das canções apresentadas foram sucessos como Killer, Crazy – que elevou a casa lotada à décima potência - Kiss from a Rose, Loves Divine – que me fez chorar -, The Right Life e Amazing.

Em muitos momentos, ali, pensei em meus sonhos de amor. Deixei de lado toda a modernidade que me cerca e que me faz pensar que qualquer coisa é mais atraente que uma relação a dois. Aquariana típica. Mas ali me senti tocada por um sonho fantasioso, talvez. O de um amor como eu sempre desenhei. Lembrei de um momento que vivi com uma pessoa, a mais próxima que chegou de meus sonhos, e eu disse para ele “não é possível ter encontrado alguém que se encaixe tanto em tantos requisitos”. O amor é possível. Do jeito que sonhamos. Aconteceu com Seal e Heidi Klum. Eles que compõem a fotografia de meus sonhos.

O show acabou e eu quis ficar ali. Queria gritar o meu grito grave sozinha. Ele voltou para o bis e quase me matou. Cantou “Secrets”. Ele encerrou com “Silence”. O silêncio não pode ser mais barulhento, como ele canta. E o futuro a Deus pertence. Para mim, para todos que desejam amar como Seal e Heidi Klum.

Um comentário:

Mila Pires disse...

"Quando a gente ama, simplismente ama!"
Ai Lilis, k estou sem palavras, pois sei exatamente o sentimento q te tocou durante esse show...

Beijos minha amada...com carinho...