“As roupas que eu prefiro são aquelas que eu invento para um vida que não existe ainda, para o mundo de amanhã” – Pierre Cardin
Mergulhei no universo de Pierre Cardin visitando a exposição “Pierre Cardin Criando Moda Revolucionando Costumes”. Instalada no 9º andar do Shopping Iguatemi, em São Paulo, com curadoria de Denise Mattar, os ambientes apresentam 70 looks, de 1952 a 2010, além de fotos, croquis e acessórios. Patrocinado pelo HSBC Bank Brasil o projeto é uma homenagem aos 60 anos de criações de Pierre Cardin.
Tudo encanta, inebria e transporta do passado para o futuro, do futuro para o presente, te deixando com uma sensação de atemporalidade. Artista que sempre esteve à frente de seu tempo, Cardin opta por peças quase sem detalhes. O simples. A maior parte de suas criações são monocromáticas, e a exposição valoriza muito bem esse detalhe separando os modelos por cores e não por épocas. Para entender a importância de Pierre Cardin na história da moda, ele foi o primeiro estilista a apresentar uma coleção de prêt-à-porter, tanto para as mulheres quanto para os homens. Para os homens, aliás, Cardin deu novo rumo ao vestuário masculino, tornando o homem mais exuberante, mais sexy, equiparando-o à mulher que desde sempre entendeu que roupas eram muito mais que tecidos que escondiam seu corpo.
Fiquei quase três horas na exposição me deliciando com cada peça. A música ambiente, que não poderia ser melhor, era composta praticamente pelo repertório de Edith Piaf.
Nos anos 1960/70, Cardin criou os ternos dos Beatles, os uniformes da NASA e suas famosas roupas futuristas. Ele que foi um dos mais inovadores também no uso de materiais como borracha, vinil e metal, chegou a, inclusive, desenvolver um tecido: o cardine. Mesmo entendendo pouco de moda, a visita é válida porque é muito fácil perceber sua importância, pelo modo como a equipe organizou a exposição. Vale muito a pena assistir ao documentário “Pierre Cardin: O Último Imperador da Moda”. São apenas 55 minutos que fecham a exposição não deixando dúvida sobre sua genialidade. Pierre Cardin nunca ressuscitou uma época, ele vestiu uma.
Saiba mais: http://www.pierrecardinnobrasil.com.br/
Nos anos 1960/70, Cardin criou os ternos dos Beatles, os uniformes da NASA e suas famosas roupas futuristas. Ele que foi um dos mais inovadores também no uso de materiais como borracha, vinil e metal, chegou a, inclusive, desenvolver um tecido: o cardine. Mesmo entendendo pouco de moda, a visita é válida porque é muito fácil perceber sua importância, pelo modo como a equipe organizou a exposição. Vale muito a pena assistir ao documentário “Pierre Cardin: O Último Imperador da Moda”. São apenas 55 minutos que fecham a exposição não deixando dúvida sobre sua genialidade. Pierre Cardin nunca ressuscitou uma época, ele vestiu uma.
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