Não tiro esse homem de meus pensamentos desde a semana em que ele cantou no Urban Music
Festival. Já o conhecia, óbvio, mas naquela semana entrei profundamente em contato com sua música. Queria assistir ao show completamente imersa em sua arte. John Legend tem uma das vozes mais belas que já ouvi e canções que me fazem sentir vontade de me apaixonar violentamente. Intensa demais? Ele é intenso.
Neste clima de Dia dos Namorados, envolvida por um frio glacial em São Paulo, “This Time” é a primeira música que destaco do álbum “Evolver” (Good/Sony Music, 2008). Perfeita para curtir sem namorado, “This Time” é uma balada romantiquérrima, cheia de arrependimentos e promessas de um amor diferente – um pedido de segunda chance visceral. John canta com tanta intensidade é que impossível não se deixar levar. E apesar de “This Time” não ser uma canção que me lembre alguém – e olha que achei que esse Dia dos Namorados fosse ser terrível – “This Time” é uma canção que me faz adorar imaginar um novo amor e as diversas formas que pretendo amar este novo amor. Sexy para mim. Tenho sido capaz de me entregar a esta canção em situações inimagináveis.
Outra faixa que destaco é “Good Morning”. Uma declaração de amor, esta canção é belíssima pela simplicidade. Pela cena que é possível imaginar ao ouvi-lo cantar seus versos.
“Bom dia/ Bom dia, amor/ Essa é a minha música de amor favorita/ Eu esperei a noite toda/ Antes que você entre no banho/ Antes que você se preocupe com o seu cabelo/ Amor, me dê mais uma hora/ Eu quero que você fique bem aí/ Eu não quero perder esse momento/ Eu não quero perder um beijo/ Se eu pudesse planejar um dia perfeito, amor, eu o começaria bem assim/ Bom dia/ Bom dia, amor.”
É demais assumir que tenho ouvido esta música todos os dias, pela manhã? Talvez eu enjoe, talvez não. É que meu sorriso declarado toda vez que escuto está canção é a prova do quanto minha alma está limpa. Do quanto me sinto bem comigo, hoje. Do quanto não há sobras de nenhum mal. Ao melhor Dia dos Namorados da minha vida. Sem demagogia ou hipocrisia. É que muito melhor do que ter alguém ao lado, é descobrir-se viva e feliz mesmo sem alguém ao lado. Porque não é mesmo qualquer um que importa.
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