sábado, 18 de junho de 2011

Adele. 21. Uma Boa Companhia.


Enquanto saíamos da expo Design São Paulo (Oca, São Paulo), Fred Matias me perguntou: “o que está ouvindo?”. Mal me preparei para responder e ele disparou: “tenho escutado bastante a Adele”. E como nada numa amizade é mais importante que a sintonia, morri de felicidade e começamos a falar sobre ela. Ela que me fez ouvir seu álbum “21” (Columbia, 2011) quatro vezes consecutivas nesta semana.

Diferente do primeiro álbum, “19” (Columbia, 2008), que achei puro sofrimento, este te eleva. Não que não tenha aquela carga dramática, característica da própria Adele, acho apenas que esse disco é mais forte, mais expressivo sem nos fazer sentir vontade de chorar. A Revista Rolling Stone este mês traz uma reportagem bastante interessante sobre a cantora e seus mergulhos no mar da melancolia (mais uma).

“Don’t You Remeber” é uma canção belíssima, romântica, forte, daquelas que te abraçam em um momento que nada parece consolar, sem te fazer perder o chão. Uma das faixas preferidas em “21”. “One and Only” é outra canção que inspira, faz viajar e é capaz de envolver a alma do mais insensível. “Set Fire to the Rain” é três vezes belíssima, ideal para o momento que palavras não preenchem. A canção é tão intensa que te esvazia ou preenche de acordo com sua necessidade – Adele oferece neste disco uma espécie de serviço de catarse mesmo.

“Someone Like You” é outra canção que amei. Leve. Achei perfeita para os dias de outono que tenho vivido, lendo um bom livro, saboreando bebidas quentes ou planejando algum pequeno sonho. Um disco especial, “21” é uma boa pedida para este outono. Feliz ou triste, é um disco que faz companhia. Para mim, tem sido uma companhia agradabilíssima para planejar muitos pequenos sonhos.

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