Este homem é uma ofensa para os meus ouvidos! Não tinha parado para ouvir com calma Jamie Cullum. Paixão avassaladora! O que é a versão de “Singin’ in the Rain”? Ouvi o álbum “Twentysomething” (Verve, 2003) enquanto ia para uma reunião de trabalho no “Santo Grão” da Rua Oscar Freire. Só um paralelo: o “Santo Grão” é um lugar gostosérrimo para comer e conversar e atualizar diário – como adoro fazer isso em cafés. A energia do lugar só pode vir de seus donos, Renata e Marco, que segundo consta são pessoas bastante preocupadas em criar um entorno saudável para conviver – o que justifica a menção deste endereço aqui, uma vez que este blog chama-se “Sensibilidade”.
Voltando ao meu novo amor, Jamie Cullum é um inglês talentosíssimo que se entrega ao blues e ao jazz e apresenta não só versões arrebatadoras de grandes clássicos como canções contemporâneas. “Twentysomething” é o terceiro álbum de estúdio do moço que possui mais quatro discos de estúdio e um ao vivo, ou seja, ao todo, Jamie Cullum possui seis discos. Cullum já passou por nossas terras, tendo declarado que um dos primeiros discos pelos quais se apaixonou foi um do Tom Jobim. Outros artistas como João Gilberto e Maria Rita também fazem parte do “listening” do britânico.
Por “Twentysomething”, Cullum recebeu o título de melhor cantor de jazz do Reino Unido. O álbum recebeu disco de platina. Vale a pena ouvir neste feriado de Carnaval, você que talvez, como eu, goste mais da calmaria. Dê toda a atenção à canção “Lover, You Should've Come Over”, uma regravação do mais que intenso Jeff Buckley.
“Estou acabado e faminto por seu amor/ Sem jeito de alimentar-me/ Onde você está esta noite? Amor, você sabe o quanto eu preciso/ Jovem demais para esperar e velho demais para jogar tudo pro alto e correr”.
“Talvez eu seja jovem demais para impedir que um bom amor dê errado”.
Simplesmente sensacional para momentos de entrega sentimental, voluntária ou necessária.
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