Hoje é dia de Oscar e eu amo muito dia de Oscar. Pelos filmes, óbvio, pelos vestidos belíssimos das celebs – amo moda também – e por toda a aura que envolve este evento. Não sei se acredito tanto na premiação, mas gosto de verdade e se eu pudesse viveria em função do Oscar esses dois principais meses que antecedem a festa. Este ano vi todos os filmes que concorrem ao Oscar de Melhor Filme. Vou tentar passar a minha impressão sobre eles:
“Histórias Cruzadas”(Disney, 2011). Emma Stone está em alta. E acho que é merecido. Gosto muito dela. E em “Histórias Cruzadas” ela dá um show como a escritora Eugenia Skeeter. O enredo se passa no Mississipi dos anos 1960. Skeeter é uma jovem muito à frente de seu tempo e batalha pelo sonho de ser escritora. Mais que isso, Skeeter rompe com os costumes comuns às mulheres de sua época, não tendo nem a ânsia de casar-se tão acima de qualquer outra coisa e sempre colocando suas opiniões, doa a quem doer.
Observando a maneira como suas amigas tratam as empregadas – negras – Skeeter decide escrever um artigo sobre o ponto de vista dessas mulheres que dedicam suas vidas para cuidar dos filhos dos brancos. Viola Davis vive a doce Aibileen, governanta de um amiga, que acaba por chamar outras domésticas para embarcar com Skeeter nesta aventura estupidamente sensível.
O filme é lindo, vale muito a pena ser visto. E para mulheres que se sentem às vezes fora do padrão, desejando muito mais correr atrás de seus sonhos do que seguir o fluxo “natural” da vida, é melhor ainda. Uma amiga e eu, em dias diferentes e sem saber uma da outra, ficamos algum tempo sentada na cadeira depois de o filme ter acabado, tentando assimilar todas as grandes verdades de “Histórias Cruzadas”. O filme é baseado no livro “The Help”, de Kathryn Stockett. Para mim, imperdível.
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